Por Eduardo Guerini
Na profunda depressão econômica e incerteza política, a intolerância política e desencantamento com o estado atual são contabilizados entre uma pedalada e outra no abismo do lulo-petismo. É uma conta sem fim...
As celebrações natalinas, com seu lauto repasto e banquete nababesco, sempre deixaram de lado questões da política e economia brasileira. Neste findar de 2015, as famílias perceberam que o momento de festejo – religioso ou não, esteve carregado de emblemáticas situações que povoaram o “ideário” da população em geral.
O enredo comum da política movida por interesses mesquinhos determinou uma cisão das famílias entre os que apoiam o atual governo e aqueles que desejam a superação, a apologia polarizada do “nós contra eles” é uma potencialização de uma guerra terrorista do governo brasileiro e as mentes maniqueístas do lulo-petismo pela via do marketing eleitoreiro contra qualquer crítica a sua forma de manejar o “aparelho do Estado”. Assim, a visão uniforme e hegemônica se traduz naqueles ingênuos e cegos militantes que não enxergaram a crise econômica, política, ética e social. Diante de uma ceia com pratos menos requintados, as postagens louvam uma suposta ideologia da positividade e apontam o norte da crise – uma classe média ressentida e mídia golpista.
Nos lampejos e cenários de abertura dos presentes natalinos, o Governo Federal e seus astutos ministros, com a subserviência dos governadores de Estado e servilismo de prefeitos municipais, trataram de impor aos brasileiros uma gama de aumentos tributários que servirão de salvaguarda para a esfarrapada contabilidade nacional. A crise fiscal propalada pelas autoridades econômicas em todos os rincões da republiqueta bananeira, resultado da natureza perdulária dos gestores será provida pelo maná do reajuste para além dos limites inflacionários e pela imposição de algumas contribuições adicionais, o CPMF e realinhamento de impostos para produtos supérfluos são ingredientes apimentados que foram deixados na árvore de natal do ano de 2015.
Entre uma taça e outra de espumante, nas garfadas da ceia natalina e do “réveillon” o governo não dorme, tratando de espocar fogos e artifícios inverossímeis contra opositores, criando e mistificando a realidade depressiva da economia. A potencialização da indignação em relação a classe política – seja no Parlamento brasileiro – clivado de problemas de ordem ética, nos Partidos Políticos – carcomidos pela corrupção endêmica, ou, no Executivo – entremeado por esquemas de tráfico de influência nas “rumorosas transações” nada republicanas, fizeram de 2015 – um ano abissal e desalentador.
Com o governo Dilma Rousseff atônito e agônico durante o primeiro ano do segundo mandato, o lulismo nas cordas, a oposição titubeante, restou para os brasileiros os desígnios de sua sorte em 2016, para neutra e virtuosa atuação dos Magistrados no STF – Supremo Tribunal Federal. Afinal, toda crise poderá ser debelada pela áulica insígnia: “A Justiça tarda mais não falha!!!
Façamos nossas preces e oferendas para os todos os Deuses de todas as crenças, no ano de 2016 a conta para os brasileiros pode não ter fim!!!
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