É impressionante a petulância e o autoritarismo dos babacas políticos que são indicados por deputados para dirigir empresas públicas na capital. Esse Sr. Altamir Paes, ex-prefeito de Otacílio Costa, cheio de processos e condenado por corrupção, por ato de improbidade administrativa, em primeiro e segundo grau é o caso mais exemplar. Indicado pelo saliente amiguinho, deputado Eliseu Matos (PMDB), conseguiu se manter no cargo até hoje. Já está no olho da rua. É sujo, não pode mexer com dinheiro público. Hoje o presidente da CELESC, Antônio Gavazzoni, comunicou ao Ministério Público o acatamento da recomendação para afastar Altamir Paes da presidência da SCGÁS, pela aplicação da Lei Estadual da Ficha Limpa. Antes de sair, o ficha suja ainda teve tempo de retaliar. Demitiu um funcinário concursado da casa. Leia a carta recebida pelo Cangablog.
Prezado Jornalista,
No dia 26 de setembro de 2011 escrevi no blog de Moacir Pereira sobre a situação do Presidente da SCGÁS para que fosse cumprida a Lei Estadual da Ficha Limpa.
De lá para cá e pelos últimos acontecimentos, constatou-se que as minhas manifestações estavam absolutamente corretas, posto que a Procuradoria Geral do Estado, ao reexaminar a recomendação do MPSC, constatou o que todos já sabíamos, ou seja, que o mesmo, além de ficha suja, causou prejuízo ao erário, o que até então era negado.
Tanto é verdade, que deverá ser afastado nos próximos dias, já que o Tribunal de Justiça, em ação de improbidade, determinou que o mesmo não pode assumir cargo público durante cinco anos e seu recurso especial, nessa parte, não possui efeito suspensivo.
Em consequência da minha correta e verdadeira manifestação, numa ignóbil retaliação pessoal – atentatória aos direitos mais básicos do Estado Democrático de Direito – o Diretor Presidente me demitiu do emprego público para o qual ingressei por concurso público e que ocupava na Companhia, sem justa causa e sem apresentar um motivo sequer. Nesse ponto, esclareço que não tenho padrinho político, não fui indicado para o cargo e nem eleito para qualquer mandato. Minha ficha é limpa e cristalina.
Convém frisar que sou empregado concursado da Companhia e que ali vinha deixando o meu suor e tirando o sustento, meu e de minha família, até que este Senhor, que não usarei pronunciar o nome, pusesse seus pés na SCGÁS.
A minha demissão, sem justa causa, tem na realidade, além da retaliação do conteúdo de minhas manifestações, também o objetivo de implantar o medo e o terror nos demais empregados, porque na empresa, aqueles que não rezam a cartilha apresentada, são sempre perseguidos.
Desejo finalmente dar tranquilidade aos meus colegas de trabalho, recomendando aos mesmos que não se intimidem, pois que a liberdade de pensamento é um direito constitucional indisponível, sempre que exercitada com respeito às pessoas e às instituições do Estado.
Informo que já estou tomando todas as medidas administrativas e judiciais cabíveis, já que para a humilhação sofrida não existe reparação no mundo que possa corrigir.
Felizmente, caro Jornalista, a Constituição Federal e as Leis do país vêm dando o sustentáculo que o regime democrático necessita, não permitindo e nem tolerando que atos ditatoriais como o que ocorreu sejam praticados com desvio de finalidade e ainda assim se mantenham sem uma resposta a altura.
Nas minhas manifestações jamais ataquei quem quer que fosse: apenas sempre exigi o cumprimento das leis, afinal, leis são feitas para serem cumpridas.
No dia 26 de setembro de 2011 escrevi no blog de Moacir Pereira sobre a situação do Presidente da SCGÁS para que fosse cumprida a Lei Estadual da Ficha Limpa.
De lá para cá e pelos últimos acontecimentos, constatou-se que as minhas manifestações estavam absolutamente corretas, posto que a Procuradoria Geral do Estado, ao reexaminar a recomendação do MPSC, constatou o que todos já sabíamos, ou seja, que o mesmo, além de ficha suja, causou prejuízo ao erário, o que até então era negado.
Tanto é verdade, que deverá ser afastado nos próximos dias, já que o Tribunal de Justiça, em ação de improbidade, determinou que o mesmo não pode assumir cargo público durante cinco anos e seu recurso especial, nessa parte, não possui efeito suspensivo.
Em consequência da minha correta e verdadeira manifestação, numa ignóbil retaliação pessoal – atentatória aos direitos mais básicos do Estado Democrático de Direito – o Diretor Presidente me demitiu do emprego público para o qual ingressei por concurso público e que ocupava na Companhia, sem justa causa e sem apresentar um motivo sequer. Nesse ponto, esclareço que não tenho padrinho político, não fui indicado para o cargo e nem eleito para qualquer mandato. Minha ficha é limpa e cristalina.
Convém frisar que sou empregado concursado da Companhia e que ali vinha deixando o meu suor e tirando o sustento, meu e de minha família, até que este Senhor, que não usarei pronunciar o nome, pusesse seus pés na SCGÁS.
A minha demissão, sem justa causa, tem na realidade, além da retaliação do conteúdo de minhas manifestações, também o objetivo de implantar o medo e o terror nos demais empregados, porque na empresa, aqueles que não rezam a cartilha apresentada, são sempre perseguidos.
Desejo finalmente dar tranquilidade aos meus colegas de trabalho, recomendando aos mesmos que não se intimidem, pois que a liberdade de pensamento é um direito constitucional indisponível, sempre que exercitada com respeito às pessoas e às instituições do Estado.
Informo que já estou tomando todas as medidas administrativas e judiciais cabíveis, já que para a humilhação sofrida não existe reparação no mundo que possa corrigir.
Felizmente, caro Jornalista, a Constituição Federal e as Leis do país vêm dando o sustentáculo que o regime democrático necessita, não permitindo e nem tolerando que atos ditatoriais como o que ocorreu sejam praticados com desvio de finalidade e ainda assim se mantenham sem uma resposta a altura.
Nas minhas manifestações jamais ataquei quem quer que fosse: apenas sempre exigi o cumprimento das leis, afinal, leis são feitas para serem cumpridas.
Em anexo, seguem duas correspondências endereçadas ao Presidente da CELESC, igualmente Presidente do Conselho de Administração da SCGÁS, tendo como remetente o ex-deputado Dr. Ivan Ranzolin, que presidiu a gestão anterior da Companhia até 13 de janeiro de 2011, o que comprova que não era novidade a perseguição laboral a que os empregados estavam sendo submetidos.
Não direi adeus aos colegas de trabalho e leitores do seu blog, mas, isso sim, um ATÉ BREVE.
Florianópolis, 29 de setembro de 2011.
SÉRGIO BRASIL NUNES CALDAS
Cidadão honesto e Ficha Limpa
Renato Souza deixou um novo comentário sobre a sua postagem "SCGÁS: Altamir Paes demite funcionário concursado ...": Acredito que o nobre governador irá de imediato reparar este erro de seu "amigo" comissionado, com certeza não vai querer ver o nome de seu governo na lama. Eu acredito e voce?
Anônimo deixou um novo comentário sobre a sua postagem "SCGÁS: Altamir Paes demite funcionário concursado ...": Parabéns Sérgio.
Vozes que não devem calar, como a tua.
abs.
Parabéns Sérgio.
ResponderExcluirVozes que não devem calar, como a tua.
abs.
Parabéns Sérgio.
ResponderExcluirVozes que não devem calar, como a tua.
abs.
Acredito que o nobre governador irá de imediato reparar este erro de seu "amigo" comissionado, com certeza não vai querer ver o nome de seu governo na lama. Eu acredito e voce?
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