Por Janer Cristaldo
Para que comparar? – me pergunta um interlocutor, aparentemente irritado com minha mania de comparar países e culturas, cidades e restaurantes, escritores e livros, vinhos e álcoois. Ora, caríssimo, nada mais humano do que comparar. Nascemos e morremos comparando e entre o nascer e o morrer comparamos o tempo todo. A criança compara o que come e opta pelo mingau do qual mais gosta. No final da vida, comparamos médicos e hospitais, para decidir a quem entregar nosso cadáver.
Em meio a estas duas pontas, comparamos mulheres para saber qual será nossa eleita. Elas, por sua vez, comparam os candidatos a suas primícias, para decidir com qual dividirão o leito. Comparamos também pessoas, para decidir quais convidaremos à nossa mesa. Comparamos visões de mundo – se é que ainda alguém as compara – para decidir como conduziremos nossas vidas. Só míopes não comparam, e míopes sempre têm dificuldade em escolher seus nortes.
Este humano desejo de comparar, de ver o que há além daquela rua, daquela cidade, daquela fronteira, foi o que me levou a viajar. Comecei com uma bicicleta, quando saí de meus pagos rumo a Dom Pedrito. Hoje uso veículos de mais longo alcance. De bicicleta não se vai muito longe. E de carro muito menos. Falar nisso, quem vai comprar um carro começa comparando. Qual o mais adequado a suas necessidades – ou vaidades – e a seu bolso. Comparamos na hora de escolher um vinho. Cahors ou Rioja, Valpolicella ou Nero d’Avola, Tannat ou Malbec?
Para que comparar? – me pergunta um interlocutor, aparentemente irritado com minha mania de comparar países e culturas, cidades e restaurantes, escritores e livros, vinhos e álcoois. Ora, caríssimo, nada mais humano do que comparar. Nascemos e morremos comparando e entre o nascer e o morrer comparamos o tempo todo. A criança compara o que come e opta pelo mingau do qual mais gosta. No final da vida, comparamos médicos e hospitais, para decidir a quem entregar nosso cadáver.
Em meio a estas duas pontas, comparamos mulheres para saber qual será nossa eleita. Elas, por sua vez, comparam os candidatos a suas primícias, para decidir com qual dividirão o leito. Comparamos também pessoas, para decidir quais convidaremos à nossa mesa. Comparamos visões de mundo – se é que ainda alguém as compara – para decidir como conduziremos nossas vidas. Só míopes não comparam, e míopes sempre têm dificuldade em escolher seus nortes.
Este humano desejo de comparar, de ver o que há além daquela rua, daquela cidade, daquela fronteira, foi o que me levou a viajar. Comecei com uma bicicleta, quando saí de meus pagos rumo a Dom Pedrito. Hoje uso veículos de mais longo alcance. De bicicleta não se vai muito longe. E de carro muito menos. Falar nisso, quem vai comprar um carro começa comparando. Qual o mais adequado a suas necessidades – ou vaidades – e a seu bolso. Comparamos na hora de escolher um vinho. Cahors ou Rioja, Valpolicella ou Nero d’Avola, Tannat ou Malbec?
Leia mais. Beba na fonte.
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