sábado, 21 de janeiro de 2012

Luisa e o cacho de banana

Descascando para provar a primeira banana
Para o Bakunin abacate verde e carinho
     A Luisa (minha neta) e eu estamos acompanhando, há dias, o amadurecimento de um cacho de bananas aqui no páteo de casa. O cacho bonito de banana-maçã estava pegando cor na última visita que fizemos.

    Quando chega aqui em casa, a primeira coisa que ela pede é para visitar a bananeira. O roteiro do páteo começa ali. Depois tem o recolhimento de pequenos abacates que caem no chão e são colocados dentro de um baldinho de plástico, a colheita de flôres que ela leva uma a uma para cada pessoa que está na casa, o local onde ela viu sumir uma lagartixa que nunca mais voltou e depois um tempo dedicado ao Bakunin para brincarem na grama.

    Ficamos dois dias sem nos encontrar e acabei descuidando do cacho. Resultado: as bananas amadureceram e os passarinhos fizeram a festa. 
    Hoje de manhã, saindo de casa, um vizinho me perguntou: - fazendo boa ação para os passarinhos?

    Aí percebi que as bananas tinha amadurecido. Voltei correndo a tempo de colher metade das bananas intactas. Ainda há pouco, mais dois vizinhos me alertaram sobre o amadurecimento das bananas.

    Colhi o cacho, retirei as bananas boas e agora tenho que cortar o pé da bananeira. Um vizinho que está roçando o terreno ao lado me disse: - A mãe morre!
Ou seja, aquele pé não vai mais dar frutos, tem que ser cortado para dar lugar a outro broto que já está vindo.

    A minha dúvida é se corto o pé de bananeira agora ou espero a Luisa chegar para participar do ato. Sei não. Como será que ela vai interpretar o ato de cortar uma planta com facão?


ॐ Patrícia Melo deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Luisa e o cacho de banana": Luisa é sua poesia.

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