Por Marcos Bayer
Para todos os brasileiros, de todos os naipes, Nelson Pereira dos Santos reuniu e colocou à mostra, fragmentos da vida de um gênio musical. Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim é a síntese do que houve de melhor no Brasil. Inteligente, sensível, competente, musical e genial. Sua música ganhou o mundo. Não teve a popularidade de um conjunto de rock exatamente porque ele fez música no mais sofisticado significado dela.
As cenas do filme nos remetem a tempo em que o país, apesar da condenável ditadura militar, produzia gente criativa e universal. Tom Jobim é um destes santos e loucos dos anos dourados. Santo porque iluminado. E louco porque sabia colocar em prática a bendita loucura que sopra na mente dos raros.
“Chovendo na roseira”, dedilhada no piano e acompanhada pela orquestra, é uma obra-prima. Um marco na história da música.
Foi o homem, fica a obra.
Mas, a tristeza é saber, ao sair do cinema, que somos governados e dirigidos por uma ralé safada, ladra e brega que nada carrega no peito além de um coração que bate indeciso entre a vergonha e a insensibilidade.
Uma ralé sem nenhuma sofisticação moral, política ou poética. Uma ralé de merda que engana diariamente os brasileiros. Falta-lhe, à ralé, a capacidade de amar seu povo, seus irmãos.
Todas as revoluções, absolutamente todas, pessoais ou coletivas, só foram bem sucedidas por causa do amor.
Aquele que está escrito em Coríntios, cap. 13, ver. 13: Entre a fé, a esperança e amor; sempre o amor.
Uma das canções mais populares do século 20, sabemos todos, do Tom Jobim e Vinicius de Moraes, termina exatamente assim:
Ah se ela soubesse
Para todos os brasileiros, de todos os naipes, Nelson Pereira dos Santos reuniu e colocou à mostra, fragmentos da vida de um gênio musical. Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim é a síntese do que houve de melhor no Brasil. Inteligente, sensível, competente, musical e genial. Sua música ganhou o mundo. Não teve a popularidade de um conjunto de rock exatamente porque ele fez música no mais sofisticado significado dela.
As cenas do filme nos remetem a tempo em que o país, apesar da condenável ditadura militar, produzia gente criativa e universal. Tom Jobim é um destes santos e loucos dos anos dourados. Santo porque iluminado. E louco porque sabia colocar em prática a bendita loucura que sopra na mente dos raros.
“Chovendo na roseira”, dedilhada no piano e acompanhada pela orquestra, é uma obra-prima. Um marco na história da música.
Foi o homem, fica a obra.
Mas, a tristeza é saber, ao sair do cinema, que somos governados e dirigidos por uma ralé safada, ladra e brega que nada carrega no peito além de um coração que bate indeciso entre a vergonha e a insensibilidade.
Uma ralé sem nenhuma sofisticação moral, política ou poética. Uma ralé de merda que engana diariamente os brasileiros. Falta-lhe, à ralé, a capacidade de amar seu povo, seus irmãos.
Todas as revoluções, absolutamente todas, pessoais ou coletivas, só foram bem sucedidas por causa do amor.
Aquele que está escrito em Coríntios, cap. 13, ver. 13: Entre a fé, a esperança e amor; sempre o amor.
Uma das canções mais populares do século 20, sabemos todos, do Tom Jobim e Vinicius de Moraes, termina exatamente assim:
Ah se ela soubesse
Que quando ela passa
O mundo inteirinho se enche de graça
E fica mais lindo
Por causa do amor...
Por causa do amor...
O mundo inteirinho se enche de graça
E fica mais lindo
Por causa do amor...
Por causa do amor...
Não era nada bom assistir aos filmes financiados pela EMBRAFILME, como os do ARNALDO JABOR e outros do gênero, nem ouvir certos cantores e compositores eternamente "globais" na época da ditadura militar. Os que pugnavam pelo fim da censura são os que tisnam nossos lares com todo tipo de publicação fescenina como se fosse programação normal...
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