Órgão que arrecada direitos autorais no Brasil pretendia cobrar de sites, como o 247, que reproduzem vídeos do YouTube; confrontado com a informação de que já recebe recursos do próprio YouTube, o guloso Ecad voltou atrás; ainda bem (do 247)
Alguns usuários receberam cobranças de R$ 352 mensais por colocarem
vídeos nos posts. O Ecad justificou-se dizendo que era uma forma de
"retransmissão musical" e, por isso, os direitos autorais deveriam ser
pagos. A entidade, porém, já recebe o pagamento diretamente do Google,
com quem assinou um acordo para direitos autorais de todos os vídeos que
circulam pelo Youtube.
Em comunicado, o Google Brasil se posicionou contra a cobrança dos
usuários que incorporam vídeos do Youtube. "Esses sites não hospedam nem
transmitem qualquer conteúdo quando associam um vídeo do YouTube em seu
site", disse o diretor de políticas públicas e relações governamentais
Marcel Leonardi. Segundo a nota, o Ecad "não pode cobrar por vídeos
inseridos por terceiros".
Em sua nota de esclarecimento, o Ecad reavalia as cobranças de
webcasting desde o fim de fevereiro e afirma que as notificações devem
ter ocorrido antes da mudança. "Mesmo assim, decorreu de um erro de
interpretação operacional, que representa fato isolado no universo do
segmento", explicou o escritório.
FOi o famoso "se colar, colou".
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