A bancada pemedebista na Alesc não engoliu a repentina saída de Eduardo Pinho Moreira da Celesc Holding. Nem a bancada nem ninguém. Ou saiu para não se envolver na movimentação em direção à privatização da empresa ou por alguma coisa pior ainda. Ninguém sabe ainda a verdade verdadeira da detonada do Pinho. Sabemos que não é essa que ele e seus defensores declararam na coletiva para a imprensa nesta tarde na Alesc.
Mas o que fica claro é o projeto de Luiz Henrique da Silveira de detonar as principais lideranças do PMDB para, provavelmente, beneficiar o seu maior aliado os Demos.
As ações do maior investidor individual, Lírio Parizotto, colocadas na bolsa de valores renderiam mais de 250 milhões. Um belo caixa para a campanha de 2010.
Já falei sobre o projeto do coveiro do PMDB há tempos aqui no blog e publico de novo agora pela atualidade:
Publicado em 14 de outubro de 2008
O coveiro do PMDB
O PMDB finalmente percebeu que Luiz Henrique tem um projeto individual e que acabou enterrando o partido. Em Joinville decidiram, contra a vontade do "gênio político" liberar a rapaziada para votar em quem achar melhor. Como o PT aqui na capital, ao liberar o voto, acaba ajudando Dário Berger, em Joinville o PMDB acaba ajudando o Carlitos Merss que, a esta altura, já não precisa mais de ajuda. Luiz Henrique depois de aniquilar as três maiores lideranças do PMDB - Mariani (norte), Herneus (Oeste e meio oeste) e Pinho Moreira no Sul, conseguiu perder em todas as cidades pólos das SDRs. Se ferraram geral. De Dionizio Cerqueira a São Miguel do Oeste. De Maravilha a Palmitos. De Itapiranga a Concórdia. De Criciúma a Lages. De Rio Negrinho a Rio do Sul. De Joaçaba a Caçador. De São José a Joinville. Querem mais? É só procurar. Foi o maior fisco da história política do PMDB. Diminuiram em número de prefeituras e em densidade eleitoral. Perderam nos maiores e médios centros do estado. Ficaram com migalhas. Tudo em função do grande projeto de Descentralização. Luiz Henrique já está sendo chamado de "o coveiro do PMDB". Quem diria!
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