quarta-feira, 8 de julho de 2009

Moreira foi defenestrado da Celesc

Parece que o presidente do PMDB, Pinho Moreira, não pediu para sair da Celesc Holding e sim "foi saido". É o que está parecendo nas conversas de coxeira que rolam nos meios políticos da capital. A maior pressão pela saída de Pinho Moreira veio do maior acionista individual da empresa Lírio Parisotto. Segundo informações que começam a vazar na imprensa, Lírio Parisotto e o fundo de pensão do BB (Previ) começaram a pressionar pela saída de Pinho Moreira por má gestão.
Pinho Moreira, médico, sem nenhuma formação em administração já havia provado ser um mau administrador quando quebrou a empresa Triradial e deixou um rombo de milhões no Besc.
Foi tirado de Celesc Holding pelo mega investidor Lírio Parisotto que alegou incopetência do administrador. A empresa está dando prejuízo e isso não interessa aos seus acionistas.
Fora isso, existe o interesse de Parisotto em colocar as suas ações na Bolsa de Valores, onde é um dos maiores investidores do país e fez grande fortuna. Suas ações da Celesc na Bolsa hoje, assim que entrassem no mercado, alcançariam um valor em torno de 300 milhões. Parece que o governador também se interessou pelo a$unto tanto é que o "pedido" de demissão de Pinho Moreira foi aceito imdiatamente por LHS.

Saiba um pouco mais da vida do "dono" da Celesc:

O EMPRESÁRIO GAÚCHO LIRIO PARISOTTO, DONO da Videolar, é um dos maiores investidores em ações do Brasil. Grande parte de sua fortuna pessoal está aplicada na bolsa de valores, no fundo de investimentos Geração L. Par FIA. Com 12 papéis, o fundo tinha um patrimônio de R$ 1,5 bilhão na sextafeira 20, o que o tornava um dos poucos bilionários da BM&FBovespa, ao lado de gigantes do setor bancário e de previdência. Ninguém, como ele, teria tantos motivos para se preocupar com o estouro da bolha imobiliária nos Estados Unidos, que detonou uma crise financeira mundial sem precedentes e caiu como uma bomba nas bolsas e em sua carteira de ações.

A história desse grande investidor de sucesso começa em 1971. Nessa época ele perdeu todo o prêmio que ganhou de um concurso de monografias na bolsa de valores. Essa não foi sua única perda, em 1986 perdeu novamente boa parte do seu capital na bolsa, o dinheiro seria usado para abrir um negócio, algo como US$ 200 mil. Hoje Parisotto possui uma carteira de ações avaliada em R$ 1,5 bilhões. Leia mais. Beba na fonte.

4 comentários:

  1. De acordo com o Prisco, o LHS prometeu privatizar a empresa se fosse reeleito. Não que eu me surpreenda neh... do PMDB se espera tudo. Já foi a Telesc, depois o Besc [quase foi], agora a Celesc, aos poucos ele vai vendendo tudo. Se a privatização representasse uma melhoria nos serviços, tudo bem. Mas não é isso que acontece. Como sempre, o governo embolsa a grana, e a população paga ainda mais caro pelos serviços ruins.

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  2. Esta empresa tem como seu maior patrimonio o seu corpo funcional e seus clientes que não se compra no mercado financeiro e é autamente politizado,atraves de nossos mecanismos legais saberemos dar a resposta a todos.Lutaremos para mantermos ela publica, caso contrario os investidores e politicos que formem outro quadro funcional pois iremos embora e levaremos o nosso connhecimento.

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  3. Vamos para de falar sobre privatização a esmo. Boas estratégias podem ser feitas com um pouco de análise dos dados para depois tirar conclusões ou fazer cenários. É muito fácil de afastar uma privatização, e melhorar a gestão também.

    O Brasil é um dos poucos paises do mundo em que existe essa aberração de um investidor tendo 20% das ações controlar uma empresa.

    Caso seja aprovada que o controle da empresa seja a partir de todas as ações e não somente daquelas que dão direito a voto. A situação não está perdida do ponto de vista de controle da sociedade:

    O governo de tem 20,2% do total das ações da Celesc. A Eletrobras (estatal federal) tem 10,8%. O fundo de pensão da Previ (fundo de uma estatal) tem 14,5%. A Celos (dos funcionários da Celesc) tem 3,1%. Isso tudo dá 48,6% do total das ações da empresa.

    Só falta 1,4% para ter mais de 50% das ações.Isso é bem fácil de ajustar, estes acionistas podem perfeitamente comprar estes 1,4% de ações que faltam ao controle em bolsa.

    Dá pra fazer isso? lógico que dá, ações de minoritários muito pequenos somam 18,4% do capital da empresa.

    Com um acordo de acionistas ligados ao governo (fundos de pensão, estatais), a sociedade fica no controle. Porém é um controle compartilhado em vários agentes que representam muito melhor a socieade do que ter ficar refém dos interesses da politicagem do governo estadual.

    Quem não quer isso? quem prefere ter seus interesses como estão, resolvidos dentro da empresa mesmo, no máximo em reuniões políticas nas salas do governo.

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  4. O corpo funcional da Celesc, como diz o anônimo aí de cima, é `autamente` profissional...

    Opa! E se o Parisotto é gaúcho, é honesto! Feito o Jobim.

    Rárárá!

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