quarta-feira, 22 de julho de 2009
O Abraço do Perón e o Beijo da Morte
Circulando nos meios políticos de Brasília um paralelo entre Juan Domingos Perón, ex-presidente da Argentina, e o senador José Sarney, quase ex-presidente do Senado.
Perón, personalista e líder político único não permitia ninguém à sua sombra. Jamais deixou ninguém crescer dentro do partido a ponto de ameaçar sua liderança. Quando surgia alguém com sinais de crescimento Perón tinha uma forma peculiar de matá-lo politicamente.
Aparecia no "balcon" da Casa Rosada, onde fazia os famosos comício paras milhões de seguidores fanáticos, abraçado com o personagem.
A massa que tampouco permitia outra liderança que não fosse Perón, como em acordo não escrito, entendia o recado e matava politicamente o abraçado. O gesto passou para o história como o Abraço do Perón.
No caso do senador José Sarney acontece mais ou menos a mesma coisa. No Congresso Nacional, hoje todos fogem de Sarney e evitam serem vistos ou fotografados com ele. O homem parece um lazarento que traz doenças e azar para todos.
Ser beijado por Sarney, então, seria selar definitivamente a morte política. A atitude da senadora Ideli, que aparece beijando o senador na boca, está entrando para a história como o Beijo da Morte.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
As vacas do Calheiros estao aparecendo? Sera!
ResponderExcluirTextículo Du caraglio. El tiempo pasa, mas las peliculas si quedam eternas.
ResponderExcluirO Senado virou um prostíbulo. O "beijo fatal" é quebra do decoro em apoio a corrupção.
ResponderExcluirObrigada Sérgio!
ResponderExcluirEstamos linkando você no Blog da Resistência Democrática!
Seja bem-vindo!
Marverde