A amiga de Sarney |
No dia 4 de fevereiro de 2006, 11 dias antes de estourar o Escândalo dos Aloprados, Ideli Salvati, na época líder do PT no Senado, participou de uma reunião a respeito do assunto no gabinete do colega Aloizio Mercadante, segundo reportagem publicada pela VEJA neste fim de semana. Demais participantes da reunião: Expedito Veloso, Osvaldo Bargas e Jorge Lorenzetti.
Transcrevo do blog do jornalista Reinaldo Azevedo parte da reportagem:
"Logo depois do encontro, do gabinete da senadora foi iniciada a preparação do que deveria ser a etapa derradeira do plano - a publicação do falso dossiê. As negociações do PT com os empresários que atuariam na farsa já estavam acertadas. Os criminosos queriam 20 milhões de reais pelo serviço, mas acabaram aceitando o valor de 1,7 milhão de reais oferecido pelo partido, dinheiro que Mercadante se comprometeu a conseguir com a ajuda do ex-governador Orestes Quércia, segundo as revelações de um dos participantes da reunião, o bancário Expedito Veloso.
Na reunião, os cinco - Mercadante, Ideli, Expedito. Lorenzetti e Bargas - manusearam uma lista com números de cheques e fotos de um empresário já falecido que, na montagem da história, seria apresentado como elo da quadrilha com os tucanos. Uma cópia do material foi deixada com a senadora. E ela deu início ao que deveria ser a apoteose do trabalho: procurou jornalistas interessados em divulgar o conteúdo, exibiu os papéis e disse que aquilo era apenas uma pequena amostra da munição que o PT tinha para fulminar os tucanos.
Ela conhecia todos os detalhes do dossiê e deixou sua assessoria à disposição para ajudar no trabalho de divulgação. A senadora, aliás, não escondia os motivos de seu empenho: as revelações, segundo ela, atingiriam Serra e beneficiariam o PT na eleição em São Paulo, mas também repercutiriam na disputa presidencial em favor da reeleição do presidente Lula."
Ideli nega envolvimento e diz que divulgará nota nesta segunda
A ministra Ideli Salvati passa o fim de semana em Santa Catarina. Segundo a assessoria está tranqüila em relação a matéria política principal da revista “Veja”, que a vincula ao escândalo dos aloprados, ocorrido na campanha de 2006. O professor Jorge Lorenzetti, acusado na época de ativa participação, perdeu a Diretoria do Besc pelas denúncias desenvolvimento e retirou-se de atuação no comando nacional do PT.
A ministra nega qualquer envolvimento. Tratou do assunto quando ele estourou no Senado,mas na condição de líder. A assessoria garante que só teve acesso aos documentos quando eles foram enviados à CPI dos Sanguessugas.
Ideli Salvati prometeu lançar uma nota sobre o assunto nesta segunda-feira, em Brasilia.
A ministra nega qualquer envolvimento. Tratou do assunto quando ele estourou no Senado,mas na condição de líder. A assessoria garante que só teve acesso aos documentos quando eles foram enviados à CPI dos Sanguessugas.
Ideli Salvati prometeu lançar uma nota sobre o assunto nesta segunda-feira, em Brasilia.
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