Virou moda em Santa Catarina a doação, troca e cessão de imóveis públicos para qualquer entidades. Qualquer secretário, por ocupar cargo de confiança do governador Raimundo Colombo, se acha dono das coisas públicas.
Bens públicos como terrenos, edificações, móveis e outros, para serem transacionados devem, segundo a constituição, ter lei específica aprovada pela Assembléia Legislativa.
Nos casos abaixo, a prova do crime de improbidade administrativa cometida por dois políticos com cargos de confiança no governo. Estão tranferindo bens públicos como se fossem deles.
No Art. 12, do Capitulo III da Constituição do Estado de SC, está bem claro:
- A adoção ou utilização gratuíta de bens imóveis depende de prévia autorização legislativa.
No primeiro caso fica patente o interesse político da "doação". O Sr. Paulo Meller, presidente do Departamento Estadual de Infra-Estrutura (Deinfra) fez a doação de um terreno do estado para Associação de Tiro Prático de Caçador, casualmente a cidade natal do seu chefe, o Secretário de Infraestrutura, Valdir Cobalchini, eleito deputado estadual pela região.
Já no segundo caso, o secretário da Administração, Milton Martini, não satisfeito com a quantidade de acusações de corrupção que tem enfrentado, resolve "permutar" um terreno de 2.275 m, no centro de Chapecó, por outro de 554,87 m.
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