terça-feira, 21 de agosto de 2012

The Grand Son ...

    Nisto a língua inglesa foi mais feliz do que nenhuma outra, cunhou grandson, o neto.
    Mas intenso do que isto só no latim, anima, alma que vida dá ao corpo.
    O grandson é o neto que chega, aos três anos, mais ou menos, vem
rindo, com cara de maroto, garoto sapeca, ligeiro e arteiro.
   Ele não receberá o que recebeu o filho. Nem o cuidado excessivo, nem a exigência demasiada, ou a preocupação exagerada...
    Ele vem olhando à volta, mirando o horizonte, sabendo que é vida nova, quase consciente do encontro final entre o grand father que parte e ele que inicia...
    Sem palavras muitas ou explicações definitivas, ambos sabem, pela alma, da vida que cicla... Ele vê um mundo de gigantes, de coisas absurdas, de bichos e aviões, de fantasias complexas e engenhosas... O grand father vê tudo igual, maior, ampliado, vivido e experimentado. Não há mais a necessidade da explicação formal que foi dada aos filhos... Ao neto, o grande filho, apenas o lado incompreensível do Universo...
   Por isto enxergam as mesmas coisas no horizonte...
   E riem do que não compreendem... Apenas riem...

Marcos Bayer

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