Por Janer Cristaldo
Quem me lê sabe que não assisto a novelas. Mas estou acompanhando a mais recente, a do mensalão. Ou Ação Penal 470, como prefere o PT. Para quem ainda cultiva algum senso de humor, não deixa de ser divertida.
Na sessão de ontem do STF, ao fim de sua sustentação oral, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pediu a prisão dos acusados de envolvimento no escândalo do mensalão tão logo a Corte chegue a um veredito. "A Procuradoria-Geral da República requer desde já a expedição de mandados de prisão imediatamente após a sentença", disse Gurgel, num movimento que visa a evitar que recursos da defesa atrasem o cumprimento de eventuais penas.
Wishful thinking do procurador. Onde se viu, neste país, levar à prisão de uma só vez uma chusma de figurões da República? Adoraria estar enganado, mas duvido que os grandes mandantes do mensalão enfrentem prisão, por algumas horas que sejam. Para não dizer que não fizeram justiça, os senhores vultures do STF provavelmente condenem a alguma pena mais dura algum mandalete da quadrilha, talvez um Delúbio Soares, quem sabe algum outro quadrilheiro que não tenha grande respaldo junto ao PT. Tire o cavalinho da chuva quem espera ver José Dirceu algemado sendo conduzido ao cárcere.
Na primeira sessão da colenda câmara, o renomado defensor de um dos mensaleiros, Márcio Thomaz Bastos, tido como um expoente das Letras Jurídicas no país, revelou-se um reles chicaneiro. Os criminalistas, hoje, não discutem mais os méritos de uma questão. Recorrem aos arabescos colaterais, isto é, o Direito Processual. Bastos reivindicou o desmembramento dos processos, alegando que um juiz de primeira julgaria mais rapidamente que o STF. Sua intenção era que o tribunal julgasse apenas três dos réus, que têm foro privilegiado, encaminhando os outros 35 para a primeira instância. Leia tudo. Beba na fonte.
Quem me lê sabe que não assisto a novelas. Mas estou acompanhando a mais recente, a do mensalão. Ou Ação Penal 470, como prefere o PT. Para quem ainda cultiva algum senso de humor, não deixa de ser divertida.
Na sessão de ontem do STF, ao fim de sua sustentação oral, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pediu a prisão dos acusados de envolvimento no escândalo do mensalão tão logo a Corte chegue a um veredito. "A Procuradoria-Geral da República requer desde já a expedição de mandados de prisão imediatamente após a sentença", disse Gurgel, num movimento que visa a evitar que recursos da defesa atrasem o cumprimento de eventuais penas.
Wishful thinking do procurador. Onde se viu, neste país, levar à prisão de uma só vez uma chusma de figurões da República? Adoraria estar enganado, mas duvido que os grandes mandantes do mensalão enfrentem prisão, por algumas horas que sejam. Para não dizer que não fizeram justiça, os senhores vultures do STF provavelmente condenem a alguma pena mais dura algum mandalete da quadrilha, talvez um Delúbio Soares, quem sabe algum outro quadrilheiro que não tenha grande respaldo junto ao PT. Tire o cavalinho da chuva quem espera ver José Dirceu algemado sendo conduzido ao cárcere.
Na primeira sessão da colenda câmara, o renomado defensor de um dos mensaleiros, Márcio Thomaz Bastos, tido como um expoente das Letras Jurídicas no país, revelou-se um reles chicaneiro. Os criminalistas, hoje, não discutem mais os méritos de uma questão. Recorrem aos arabescos colaterais, isto é, o Direito Processual. Bastos reivindicou o desmembramento dos processos, alegando que um juiz de primeira julgaria mais rapidamente que o STF. Sua intenção era que o tribunal julgasse apenas três dos réus, que têm foro privilegiado, encaminhando os outros 35 para a primeira instância. Leia tudo. Beba na fonte.
Esta é uma ação penal e a improbidade administrativa??????
ResponderExcluir