William Ear Long
(Direto do plenário do TCE assiste e narra a sessão que julga o caso Bocelli - Cavallazzi - Árvore de Natal).
Caros
leitores eu estou estupefato. É uma discussão inócua. Não houve o show
do tenor italiano Andréa Bocelli. Fui conferir nas estações de TV. Não
há registro algum.
A árvore de Natal não tem a medida anunciada. Houve pagamento
antecipado por coisa não havida. Alguém levou dinheiro público sem fazer
nada.
No plenário, duas pérolas. Uma do conselheiro Tião Bota
Mão: Pela leitura dos autos observa-se certidão que certifica o que
queremos certificar: o show existiu em algum lugar do mundo e poderia
ter sido retransmitido, via TV, aqui na Capital.
Neste momento, outro conselheiro, João Botija Cheia declarou: Houve
show, só não viu quem não quis... Não compete ao poder público obrigar
as pessoas a verem as coisas.
Elas, as coisas, existem. Quem quiser vê-las, que as veja...
O terceiro conselheiro, Pedro Bolso Largo, então finalizou: Isto é coisa de italiano. Bocelli, Cavallazzi é tutti ladri!
Aí
o quarto conselheiro, Zéca do Cofre, disse: Negativo. O então
governador LHS não é italiano. Pode ser ladri, ma italiani non!
POXA CANGA, NÃO SEI SE DOU RISADA, SE FICO INDIGNADO OU SE CHORO....SÉRIO MESMO...
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