Falta de provas e de "potencialidade" das acusações foi a chave mestra usada pelo relator ministro Félix Fischer para pedir a absolvição de Luiz Henrique da Silveira no julgamento de ontem no TSE. Ficou claro que a defesa do governador estava muito mais afiada. Com juristas do calibre de um ex-ministro do TSE sendo enfrentado por dois jovens advogados que mais pareciam estagiários do direito.
O destempero
O advogado de defesa JoãoLinhares estava como "porco no barro" à vontade no tribunal. Tão à vontade que baixou o nível da sessão com acusações baratas e um certo destempero emocional. A idade e talvez algum desejo secreto de vingança pessoal tenham levado o jurista ao excesso.
Acabou sendo advertido, com puxões na toga, pelo seu colega de defesa. "Pegou vento na camisa" e não parava mais de falar roubando, assim, o tempo dos colegas de defesa que também anseavam por seus 15 minutos de fama.
Independente de processo judicial a tiragem, circulação e abrangência de um meio de comunicação, principalmente imprenso, são sempre as informações mais importantes. É isso que dá, ao meio de comunicação, os maiores argumentos para buscar seus comerciais que no final é o que mais interessa às empresas de comunicação. Pois estes dados estavam ausentes no processo.
Entender também que "não basta o crime, tem que ter potencialidade", como a todo instante "telegrafava" o ministro relator, é difícil. Se houve crime, e houve, deve haver punição. Mas os ministros, menos o presidente Ayres Britto, acharam que não. Fazendo interpretações diferentes de outros processos semelhantes.
Se estivessem nos autos os tão potencializadores dados de tiragem e circulação talvez o ministro relator encontrasse outros argumentos para pedir a absolvição mas já dificultaria um pouco. Teria que inventar outro argumento. Acho que deram sorte pro azar. Hoje temos no governador "um santo...com os pés de barro".
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