Por Sergio Rubim
A reprodução por blogs, jornais, rádios, TVs e sites de relacionamento da internet do escândalo protagonizado pela desembargadora catarinense Rejane Andersen atingiu, em dois dias, a incrível marca de 55.200 publicações. O filme onde aparece fora da casinha já é um dos mais acessados no youtube. A desembargadora catarinense passa a ser famosa no país pelo seu despreparo para agir como juiza.
Depois de ameaçar e agredir verbalmente os policiais que detiveram o carro do seu filho por falta de documentação Rejane voltou à casinha e percebendo que hoje os tempos são diferentes mandou um bilhete ao Diário Catarinense dizendo que tudo se resumia a uma falta temporária de documentação tentando, assim, encerrar a polêmica.
Mas esse poder ela não tem. Hoje com meios de comunicação rápidos e independentes a notícia do carteiraço se espalhou rapidamente obrigando a imprensa comprometida, oficialesca, a divulgar o incidente.
A desembargadora Rejane deveria ser uma pessoa dotada de todos os meios de conhecimento e formação para atuar dentro da lei e das regras sociais estabelecidas. Afinal, é uma juíza com poder de decidir sobre a vida de nós pobres mortais.
Mas na verdade ela não é nada disso. Mostrou, em um simples problema de trânsito, ser uma pessoa desequilibrada, despreparada e carregando, dentro de si, aquela prepotência muito comum no judiciário de que os homens de preto estão acima das leis e das pessoas comuns.
Embora existam tentativas de se dar transparência às ações do judiciário e transformá-lo em uma instituição confiável ainda estamos longe disso. Diariamente vemos casos de tráfico de influência, nepotismo, comércio de sentenças e todo o tipo de corrupção dentro do judiciário.
A "dotora" Rejane mostrou à Florianópolis e ao país como age e como pensa uma parte deste poder.
Corporativismo
A prova de que esta banda resiste em manter seus privilégios e que se acha acima da lei e de todos foi a nota da Associação dos Magistrados Catarinenses defendendo a desembargadora. Publicada nos jornais locais, a nota defende Rejane Andersen e volta as suas baterias contra os policiais militares que atuavam na operação acusando-os de terem sido agressivos e justificando as atitudes da magistrada.
Nos meios jurídicos e políticos da Capital o cometário geral é de que a nota, de bate-pronto divulgada pela AMC em defesa de Rejane foi açodada e tenta justificar o injustificável. A gravação feita pela polícia e divulgada nacionalmente fala por si só. O resto é balela e corporativismo.
No final da nota os magistrados afimam que Rejane Andersen possui uma longa ficha de relevantes serviços prestados à Justiça Catarinense.
Que relevantes serviços foram esses senhores magistrados? Mostrem algum!
Serviço relevante ela prestou no filme que protagonizou. Deu chance à sociedade de ver como agem certos magistrados e levantou a discussão sobre os poderes do judiciário.
Relevante serviço à sociedade quem prestou mesmo foi o policial militar, coadjuvante da desembargadora, ao nos dar uma aula de cidadania quando encarou a "dotora você sabe quem eu sou?" e lhe disse na cara que a lei é igual para todos e que ela, como desembargadora, deveria dar o exemplo.
Aline Graziela deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Destempero leva desembargadora à fama": A AMC deveria ter ficado quietinha. Mas resolveu abrir a boca e complicou ainda mais o meio de campo. Perdeu uma grande oportunidade de tentar mostrar aos catarinenses e ao mundo que a Sra. Rejane não é exemplo no judiciário. Ao contrário, defendendo a moça, acabou confirmando o que todos já estão cansados de saber: ela representa, sim, o comportamento vergonhoso e arrogante da maioria de nossos ilustres juízes, políticos e governantes.
renato deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Destempero leva desembargadora à fama": Belo texto,Canguinha.Não dá mole.A sua indignação é a de todos nós
L.F. deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Destempero leva desembargadora à fama": Revoltante ver como a "classe" se defende, mesmo quando tem um video para comprovar os fatos. ARGH!!!
Eder deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Ainda o carteiraço da desembargadora": E isso só está mudando agora, por obra dos nerds que nos proporcionaram os badulaques digitais e a bendita anárquica internet
Belo texto,Canguinha.Não dá mole.A sua indignação é a de todos nós.
ResponderExcluirRevoltante ver como a "classe" se defende, mesmo quando tem um video para comprovar os fatos. ARGH!!!!
ResponderExcluirExcelente reportagem. Esclarece,sem deixar
ResponderExcluirdúvidas, o nível de qualidade do nosso
judiciário. Esse corporativismo,esse status
criado no éter,de que se aqui estamos,temos
todos que nos preservar,e juntamente com quem
nos indicou, é que gera o aparecimentos de políticos como nossos atuais governantes.
Nada como o famoso espírito de corpo para passar nota oficial defendendo a reputação ilibada. Pobres PM´s, vão acabar levando um gancho por terem feito o que deviam.
ResponderExcluirA AMC deveria ter ficado quietinha. Mas resolveu abrir a boca e complicou ainda mais o meio de campo. Perdeu uma grande oportunidade de tentar mostrar aos catarinenses e ao mundo que a Sra. Rejane não é exemplo no judiciário. Ao contrário, defendendo a moça, acabou confirmando o que todos já estão cansados de saber: ela representa, sim, o comportamento vergonhoso e arrogante da maioria de nossos ilustres juízes, políticos e governantes.
ResponderExcluirParabéns a esse Policial.E a desembargadora como outras tbém ai do tribunal deveriam saber que não existe na constituição, leis feitas exclusivamente para eles e seus filhos. O Judiciário está PODRE.
ResponderExcluirVoces sabem qual a diferença entre um juiz e um desembargador? O juiz pensa que é DEUS e o DEUSembargador tem certeza disso.
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