terça-feira, 19 de outubro de 2010

Desembargador Carlos Prudêncio acusado de prostituição infantil


Finalmente a Justiça, não daqui é claro, o Conselho Nacional de Justiça detonou o desembargador Carlos Prudêncio, do Tribunal de Justiça de Santa Catarina.
Carlos Prudêncio, conforme a Polícia Federal atesta em relatórios da Operação Arrastão, é chefe de uma quadrilha que atua em áreas da prostituição infantil, video bingo, lavagem de dinheiro e mais um série de atividades criminosas. 
É temido por seus pares que jamais se atreveram a acusá-lo de algum crime e fazem ouvidos de mercadores para suas falcatruas.
Da sua turma fazem parte vereadores, dizem que tem um em cada cidade, policiais, delegados e prefeitos que atuam em vários municípios de Santa Catarina principalmente em Florianópolis, Laguna e Brusque.

Hoje (19) o Conselho Nacional de Justiça determinou abertura de processo contra o desembargador. Prudêncio é acusado de favorecer o desembargador aposentado Nestor Silveira em um caso no qual o ex-colega atuou como advogado. É acusado também de favorecer exploração sexual e prostituição infantil.

Quem mandou bala no processo foi a presidente do CNJ, Eliana Calmon, a mesma que em entrevista à revista Veja afirmou que a maioria dos juises e desembargadores são comprometidos com políticos e indicados por eles em troca de favores e corrupção.

ACM
Na época da entrevista a Associação Catarinense dos Magistrados se manifestou contra as declarações de Eliana Calmon em uma nota hipócrita e vergonhosa (leiam a nota aqui) em que posaram de vestais.
Hoje, quando um de seus pares é acusado de bandidagem silenciam. O Tribunal de Justiça de SC também toma uma atitude de avestruz e diz que prefere se manifestar mais tarde. Quando é para bajular os seus "veneráveis" se manifestam na hora. Atitude covarde e corporativista.

O Cangablog já havia denunciado Carlos Prudêncio como chefe de quadrilha de caça níqueis em novembro de 2009.

"Documentos da Polícia Federal com transcrição de conversas telefônicas vazam na internet e comprometem desembargador Carlos Prudêncio, seu filho Roberto Prudêncio Neto, vereador e Secretário Regional do governo Luiz Henrique em Brusque e o prefeito da cidade Ciro Rosa. As investigações fazem parte da Operação Arrastão da Polícia Federal que já fez a prisão de 7 policiais militares entre eles um ex-comandante do batalhão de Polícia de Brusque, 4 policiais civis, dois delegados de polícia que atuavam na região de Brusque, Itapema, Canelinha e São João Batista. Setores da PF descontentes com as tentativas de abafar o caso quando as investigações chegaram nos figurões e provavelmente chefes da quadrilha, resoveram divulgar os documentos (relatório com 85 páginas) que mostra o envolvimento de altas autoridades estaduais no caso".
Leia a denúncia e veja os documentos aqui,

Um comentário:

  1. Interessante... na operação arrastão tem um comparsa q faz festinhas com meninas menores e dizem q tem mta autoridade presente nesses eventos... . Enfim, se a Polícia fazer uma boa investigação, logo vai encontrar mais peixes e dos grandes...

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