A morte do Lício me entristeceu. Estive na Assembléia hoje e fiquei impressionado com a quantidade de gente que foi se despedir do amigo. Afora os políticos e colegas deputados uma coisa me chamou a atenção: a quantidade de pessoas humildes chorando a morte do amigo.
Assim era Lício Mauro da Silveira. Simples e amigo dos amigos. Quando presidente da Casan, Lício passava as duas horas do almoço jogando dominó com motoristas e funcionários da casa em um galpão no pátio da empresa.
Não existe na história da Alesc quem mais tenha se empenhado na defesa das empresas estatais, principalmente da Celesc.
Fomos vizinhos e amigos. Nos anos 1992/93, morei na rua Egidio Augusto da Silva, no Bom Abrigo. A minha casa ficava exatamente nos fundos da casa do amigo. Várias vezes o Lício foi até o muro da sua casa, que ficava bem mais alto que o pátio da minha, e gritava:
- Canga, o lençol!
Eu e meu filho, Jerônimo, íamos até o local e segurávamos um lençol pelas pontas. O Lício, sempre acompanhado do seu motorista e fiel escudeiro o Federal, jogava uma garrafa de Johnny Walker, black é claro, que o Lício não era fraco!
Gostava de fazer essas gentilezas. Eu adorava!
O Lício era gente boa! Do bem!
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