quinta-feira, 1 de março de 2012

Casan: O golpe do poço artesiano

    O ex-presidente da Casan, Walmor de Luca, é realmente uma figura off-road. Faz cada coisa que até a gente duvida.    O seu reinado na Casan, no governo Luiz Henrique da Silveira, foi uma farra das boas. Entre 2008 e 2009, Walmor de Luca distribuiu lucros milionários forjados aos integrantes da diretoria executiva e do conselho de administração da estatal. 
    Chegou a ser chamado pelo Tribunal de Faz de Contas, juntamente com quatro  ex-diretores da empresa, para explicar os R$ 1,57 milhão que levaram para casa.
    A divisão do butim foi considerada "desprovidas de caráter público" e "em descompasso com as finalidades da Casan", por auditores sérios do TCE.

    Tranquilo, debochado e sem medo de ser feliz, confiante na impunidade, Walmor de Luca declarou:
- O relatório do TCE está cheio de besteira, cheio de besteira. É coisa de quem acha que empresa estatal não pode dar lucro, como esses auditores.


    A farra com o dinheiro público corria tão solta e farta que um dia uma moça da limpeza encontrou um pacotão de dinheiro na cesta de lixo do gabinete da presidência. Claro, o dinheiro era de Walmor de Luca e nunca ficou explicado o que fazia ali.

    A fonte da maracutaia
     Criativo, Walmor de Luca bolou uma nova forma de  avançar no dinheiro público. Comprar terrenos com fontes "abundantes" de água. Comprou, sem licitação, por  R$ 1,7 milhão, uma propriedade com um poço artesiano que deveria verter 160 mil litros de água por hora.
    Como malandro de mais acaba se complica, Walmor acabou sendo pego no contra-pé pelo Ministério Público. Teve, juntamente com seus parceiros, os bens bloqueados até o valor de R$ 1 milhão.
    Semana passada, o desembargador Paulo Roberto Sartorato negou recurso que pedia a anulação da sentença da Justiça de Chapecó que decretou a indisponibilidade dos bens da camarilha.
    Segundo o desembargador Sartoratoapós o pagamento integral dos valores decorrentes da compra do imóvel, verificou-se que o poço existente não possuía a capacidade de vazão informada, não vertendo água conforme as previsões anteriormente expostas, acarretando, via de consequência, em prejuízos ao município e ao erário público”.

    Ou seja, mamou, mamou mas pode entrar pelo cano! 

Eder Luiz deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Casan: O golpe do poço artesiano": Certa vez, no Programa do Vanio Bossle, o então presidente da Casan, Walmor de Luca, afirmou que bebia água direto da torneira, e que só usava um filtro "para tirar um pouquinho do gosto do cloro". Quero ver ele ter essa coragem ao vivo: vir aqui em casa, no bairro Monte Verde, na capital, e repetir tal façanha - tem de ter estômago, porque a água chega barrenta em dias de estiagem e bem escurinha em dias de chuva. O esperto afirmou que graças aos empreendimentos privados e parceiros da Casan, vários bairros da capital agora possuiam rede de coleta de esgotos; citou como exemplo o Shopping Floripa, na SC-401, que trouxera uma moderníssima estação de tratamento que serviria aos bairros do entorno - outra mentira deslavada deste picareta, já que até hoje o bairro Monte Verde (um residencial da COHAB-SC) despeja seus esgotos in natura no mangue do Saco Grande. Será que o Shopping já resolveu sua questão com os caminhões limpa-fossa, que eram vistos esgotando os banheiros todas as madrugadas no referido empreendimento?
 Abraço, Eder Luiz.   
L.A. deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Casan: O golpe do poço artesiano": Tu acha por que a mulher dele derrubou o São Lucas... Quem será a grande empreiteira da futura obra?
Outra para analisar com carinho, pois quem deveria não faz, nunca vi tanta Dispensa de Licitação na Secretaria de Justiça e Cidadania. Porque dispensa objeto com materiais e serviços a preços astronômicos com tanta oferta no mercado? 

Rômulo deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Casan: O golpe do poço artesiano": Esse Canga é um verdadeiro Sherlock Holmes do século XXI. Descobre cada uma!
É isso aí, põe o dedo mesmo na "ferida", desses gatunos desgraçados.
Rômulo

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