domingo, 12 de dezembro de 2010

Livros, Natal e o mundo digital

Tenho vários amigos que tem preconceito com o mundo digital. Ficam naquela conversa de que nada supera o folhear de um livro ou jornal. Sentir o papel entre os dedos. Outros ficam irritados com o "espírito" natalino. Dizem que tudo isso faz parte de um grande esquema comercial, consumista.
Bem, eu me tornei um leitor, ávido, digital. É claro que compro e leio livros. Mas jornais revistas e notícias leio tudo pela internet. Já li um livro pela internet. Como estava mais ligado no conteúdo do que na forma "romântica" de ler, confesso que gostei.
Quanto ao Natal ser uma festa que é usada por comerciante e mercadores da fé, concordo plenamente. Mas quando ainda não sabia da existência desses comerciantes tive natais maravilhosos. Com surpresas fantásticas e presentes, ao pé da árvore, maravilhosos. De encher os olhos. 
Certa vez cheguei a ser convidado para descer de helicóptero (coisa raríssima na época) juntamente com o Papai Noel, em pessoa, na cidade de Uruguaiana em uma promoção das Casas Jaques (se não me engano o nome era esse). eu encarnava um personagem, o palhaço Carequinha, e fazia o maior sucesso no colégio e festas de igreja de Quaraí.

Mais tarde, já gurizote, incursionei por essas veredas de desprestigiar o evento. Nunca cheguei a ser um militante anti natalino mas comentava sobre o objetivo comercial e ideológico da data.
Agora, bem...agora estou ferrado. O espírito natalino me arrebatou e sou puro Navidad!
A culpa é da minha netinha, Luisa, que chega nesta quarta-feira. Como, segundo os mercadores da fé, a criança já nasce com um pecado, o original, não custa acrescentar mais uma culpa nela, né?
Abaixo uma seleção de vídeos que fiz onde Natal, livros e era digital se encontram. divirtam-se leitores. 



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