Dias atrás denunciei aqui no blog que o Ministério Público/SC havia recomendado à Celesc Distribuição a suspensão de uma Concorrência Pública vencida por uma empresa que respondia processo na Vara da Fazenda Pública de Balneário Camboriú.A recomendação foi feita diretamente ao diretor da Celesc, Alfredo Felipe da Luz, em 28 de abril de 2010. O presidente simplesmente desconheceu a recomendação do MP, tocou o processo, assinou ordem de serviço e mais: aditou o contrato mais tarde. Nada aconteceu. A empresa continua trabalhando em uma relação incestuosa com a Celesc que começa a levantar suspeitas.
Parece que os poderes dessa empresa ultrapassam os muros da Celesc e larga tentáculos pelo Tribunal de Contas e Tribunal de Justiça. As suspeitas se materializam quando vemos comportamentos bizarros dentro do TC como uma decisão do Conselheiro Júlio Garcia sobre a empresa. Na Decisão TCE 08/00544129 o Conselheiro Garcia resolve acusar o ex-presidente, José Carlos Pacheco, e funcionários do TCE de erro no primeiro parecer que incriminava a empresa. A nova decisão acaba beneficiando a empresa que recorreu de sentença da juíza de Balneário Camboriú, Adriana Lisbôa, que havia declarado a empresa inidônia.O Tribunal de Justiça acabou anulando a decisão, beneficiando a empresa mais uma vez.
A juíza Adriana Lisbôa manteve seu posicionamento, frente as provas contidas nos autos, e determinou a realização de uma audiência de instrução e julgamento no dia 16 de fevereiro de 2010.
A empresa é acusada de trocar cabos de energia submarinos (para iluminação) por cabos de menor preço e qualidade dos que constavam no contrato.
Nos meios judiciários e empresariais é grande o ti ti ti sobre o assunto. As reformas de decisões e mudanças de posicionamento das instituições revelam grande poder de fogo da empresa.
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