domingo, 12 de dezembro de 2010

No enlouquecido mundo da Casa China

Tudo começou com uma pequena caixa de luz piscante que encontrei na Casa China, ali na Deodoro. Já andava intencionado de enfeitar a casa para o Natal. Afinal é o primeiro Natal da minha neta Luisa. Comprei a tal luz, trouxe para casa e deixei em cima da mesa da cozinha.
Passavam-se os dias e a caixa continuava no mesmo lugar, me olhando. Ninguém mexeu, ninguém guardou.
Tudo bem, então vamos prá's cabeça! Comprar a árvore e alguma coisa para enfeitar. Alguma coisa????
Quando voltei na Casa China fiquei impressionado com a quantidade e variedade de enfeites. Bolas coloridas, pacotinhos de presentes, laços vemelhos, dourados, estrelas...enfim, uma loucura! Entrei e me enfiei de cabeça naquele templo de consumo natalesco. Fazer o que? Afinal havia ido lá para isso. 
Procurei a árvore disputando espaço com uma multidão de mulheres que pareciam magnetizadas por aquele monte de enfeites e luzes coloridas piscando. O setor das árvores estava lotado. Me embrenhei naquela floresta de árvores brancas, verdes, vermelhas, médias grandes e pequenas. Estava decidido a conquistar a minha árvore de Natal. 
Após vários pedidos de desculpas e "com licença por favor", achei a que queria. Missão cumprida, em parte.
Parti para a parede de enfeites de 1,99 e 2,50. Em alguns momentos cheguei a ficar sem saber qual era a minha mão em meio a tantas outras mãos ávidas que se moviam como se tivessem vida própria, pegando e soltando enfeites.
Mas enfim, consegui uma boa quantidade de bolinhas e outros objetos e senti um alivio. Agora estou pronto. Quando achei que tudo estava resolvido cai em uma fila que serpenteava por dentro da loja. Coisa de louco! Fiquei ali observando as pessoas e suas compras. Logo me dei conta que os meus pacotes eram os menores. As mulheres estavam atopetadas de bolinhas, guirlandas, estrelas, luzes e outras coisas maravilhosas que eu não havia percebido.
Será que vai faltar enfeites na árvore? Pensei.
Na dúvida...ultrapasse...ehehehe
Saí da fila e voltei à vida louca dos objetos coloridos. Me entreguei de corpo e alma e não pensei mais em paciência ou tempo. Comprei um caminhão!
Agora queria mais. Sai em busca de um Papai Noel desses que cantam e dançam. Só que depois de ser obrigado a ficar horas em lugar quente, cheio de gente doida, torturado por aquelas terríveis músicas natalinas tocadas com harpas paraguaias não poderia comprar um Papai Noel que repetisse isso. Tinha que ser um Papai Noel, no mínimo, metaleiro !
Depois de muito procurar na Conselheiro Mafra, 1001, Casa China e camelôs, encontrei o que queria. 
O resultado vocês conferem aí abaixo.





Anônimo deixou um novo comentário sobre a sua postagem "No enlouquecido mundo da Casa China": Legal. Fiquei feliz pelo texto e uma coincidenca. Tenho 35 anos e antes de ler a mensagem estava ao telefone com minha mãe que mora em Balneário. Ela reclamava que poucos estão enfeitando suas casas, acha que menos do que no ano passado. Aqui em casa, apesar de ser só eu e minha esposa fizemos o possível, arvore, sacada, enfeites, foi muito bom ficar montando as coisas conversando e lembrando histórias. Mas na minha conversa com a mãe fui à janela e contei 22 prédio em volta, mais de 500 apartamentos (talvez uns 1.000) e somente 4 apartamentos ou sacadas com alguma coisa que indicasse que estamos no Natal... uma coisa meio  boba mas não gostei

Um comentário:

  1. Legal. Fiquei feliz pelo texto e uma coincidenca. Tenho 35 anos e antes de ler a mensagem estava ao telefone com minha mãe que mora em Balneário. Ela reclamava que poucos estão enfeitando suas casas, acha que menos do que no ano passado. Aqui em casa, apesar de ser só eu e minha esposa fizemos o possível, arvore, sacada, enfeites, foi muito bom ficar montando as coisas conversando e lembrando histórias. Mas na minha conversa com a mãe fui à janela e contei 22 prédio em volta, mais de 500 apartamentos (talvez uns 1.000) e somente 4 apartamentos ou sacadas com alguma coisa que indicasse que estamos no Natal... uma coisa meio boba mas não gostei.

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