O milionário cheque da transação ilegal |
Um lindo pedaço de terra em Florianópolis, chamado Ponta do Coral, originalmente mapeado como Ponta do Recife, está prestes a transformar a paisagem da Beira Mar Norte. Ali se pretende contruir um mega empreendimento turístico privado. A iniciativa empresarial gera, mais uma vez, polêmica na cidade.
Em 1928, essa área de 15 mil metros quadrados, foi comprada pela Standard Oil, depois Esso, companhia de petróleo.
Em 1960, com a ampliação da área urbana da cidade, o governo compra a área para evitar o depósito de combustíveis perto do Palácio da Agronômica e dos moradores do bairro.
Em 1980, governava Santa Catarina, Jorge Konder Bornhausen. No dia 16 de Outubro daquele ano, o governo estadual transfere, a título de doação, a área para a Fundação Catarinense do Bem Estar do Menor – FUCABEM, presidida por Déa Barreto Bornhausen, então esposa do governador.
Um mês depois, em 17 de Novembro, a FUCABEM vende a área para a Carbonífera Metropolitana, de Criciúma, de propriedade da família Guglielmi, mineiradores daquela região.
O dinheiro da venda, R$ 91.910.910,91, seria utilizado na área do bem estar social.
Antes da venda do imóvel, no dia 30 de Março do mesmo ano, aconteceu um incêndio criminoso no Abrigo de Menores, que pertencia à Fucabem e que tinha a Ponta do Coral como sua extensao territorial. Foi num Domingo, quando os menores estavam fora das instalações.
As perguntas do dia:
Quem colocou fogo no Abrigo de Menores? E por quê?
Como foi transferido um bem do Estado para uma Fundação sem amparo legal?
Como a Fundação vende seu bem sem processo autorizativo e sem licitação?
Pois é nesta área supervalorizada, com um passado cheio de dúvidas e chamas, que se pretende construir um mega hotel.
Boa, Canga! Mas em 1980 nossa moeda era o Cruzeiro Novo ou Cruzeiro, uma dessas. A fórmula para conversão no excel é =(X/1000^3)/2750 onde X é a quantia a ser convertida. Saudações avaianas!
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