Do Noblat
Serei roubada amanhã e quem conhece a identidade do meu agressor não a quer revelar sob a alegação de sigilo.
Serei roubada amanhã e quem conhece a identidade do meu agressor não a quer revelar sob a alegação de sigilo.
Ontem,
por volta das 20h30, fui informada pela administradora do Mastercard
(tel. 4004 0001) que foi registrada compra no meu cartão às 13h28 do dia
1 de abril, no site submarino.com.br. Informei à administradora que não
reconhecia a compra, que se tratava de fraude, e pedi para cancelarem a
compra. Disseram que não farão isso, que a compra será faturada e que
terei que reclamar depois.
Hoje, entre 8h40 e 8h50 da manhã,
conversei com a administração do site Submarino (tel. 4003 5544) e fui
informada por Jonatas Queiroz que eles não farão absolutamente nada.
Disseram que isso é problema do cartão. Perguntei o que foi comprado e
onde será entregue. Ouvi que se trata de informação sigilosa, que não
podiam repassar a terceiros informação dos clientes. (Veja o absurdo: eu
que pago a conta sou considerada "terceiros"). Isso foi o que mais me
chocou.
Disse que a compra seria faturada no meu cartão, como
pagante, teria direito a saber o que foi comprado e por quem. Disseram
que o cadastro dos clientes é sigiloso. Como pode existir um sistema que
protege bandidos, que permite a alguém comprar com o seu cartão e quem
paga não tem direito a saber quem comprou, o que comprou e onde será
entregue? Que tipo de negócio é esse?
Procurei a 1ª DP hoje de
manhã, às 10h. Não foi registrado BO porque o crime ainda não ocorreu.
Minha intenção era exatamente evitar o crime, que só vai ocorrer amanhã,
quando a compra for faturada e eu passar a ter uma dívida com a
Submarino.com.br.
Liguei novamente para a Submarino às 13h30.
Falei com Luana Oliveira, pedi para falar com a supervisora. Luana disse
que ela não poderia atender. Perguntei o nome da supervisora, Luana
disse que era Luciene, perguntei o sobrenome, Luana disse que se tratava
de informação sigilosa e que não iria informar. Como insisti em ser
ouvida por alguém da direção, Luana disse que iria transferir a ligação,
me deixou esperando oito minutos e, em seguida, desligou.
Novamente,
às 15h, tentei ser ouvida pela Submarino via atendimento online (chat).
Fui recepcionada por Claudia Maria, que saiu do chat e meu deixou
falando sozinha logo que a confrontei com a realidade de que eles estão
negando informações a quem vai pagar a conta.
Liguei também para o Procon, que também disse que nada poderá fazer!
Tina Evaristo é jornalista há 16 anos e mora em Brasília
Sabe Tina, porque eume nego a ira para o Hospicio??? porque eu tenho medo de me acostumar com o habitat... Enquanto vivermos sob o julgo de um suposto direito Romano, onde para onde viramos existe um césar para dizer Ave, vamos ficar assim. O Magistrado se adoeceu. E o MP faleceu. Ou vice versa. Bem vinda ao Clube.
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