A
juiza Denise Helena Schild de Oliveira, da 3a Vara Criminal da Capital.
acabou desmascarando a armação engendrada pela turma de Luiz Henrique
da Silveira contra o empresário o Nei Silva. Nei Silva, proprietário da
revista Metrópole havia sido acusado de tentar extorquir dinheiro de
integrantes do governo em 2008. Na
época, Nei Silva tentou publicar o livro A Descentralização no Banco dos
Réus, onde denunciava grandes lances de ciorrupção de Luiz Henrique e
acabou sendo vergonhosamente censurado pela justiça amiga de Luiz
Henrique.
A juiza Denise Helena Schild de Oliveira, afirmou que mesmo sem um acordo formal, tudo indica que a revista de Nei Silva, a Metrópole, prestou serviços publicitários ao governo do Estado e que, portanto, a cobrança feita por Nei não seria nenhuma forma de extorsão, mas sim de uma dívida existente e devida. "O fato é que a propaganda favorável ao governo existiu, daí decorrendo o crédito do acusado", afirma o texto da sentença.
A magistrada considerou que não houve qualquer ameaça nas mensagens enviadas por Nei à suposta vítima Armando Hess, que, à época, era secretário de Estado de Planejamento e teria intermediado a cobrança.
Segundo a juíza, Hess "agiu como verdadeiro incentivador e até coautor em muitas das edições da revista Metrópole, de propriedade do acusado Ivonei, enaltecendo a atuação do governo, com vistas à reeleição do então governador do Estado".
Denise cita as testemunhas da acusação. "Dentre as testemunhas de denúncia inquiridas, não se poderia esperar que negassem a versão da vítima, em se tratando de pessoas ligadas ao então governo", diz na sentença. A magistrada concluiu que não houve qualquer conduta de Nei que caracterizasse tentativa de obter "indevida vantagem econômica", mas que a ação do empresário teve o único objetivo de garantir os pagamentos dos serviços publicitários prestados.
Nei ainda responde na Justiça por outras ações envolvendo a revista Metrópole. Uma deles, proposta pelo Ministério Público e encaminhada em 2010, acusa o empresário e ex-integrantes do governo de Luiz Henrique da Silveira de utilizar ilegalmente recursos públicos e privados para promoção política da primeira gestão do ex-governador. Na época da entrada da ação, Nei afirmou que foi vítima de "um calote nunca visto antes neste Estado".
Pois agora...
ResponderExcluirE o livro do Nei? Vai sair do "index"?