Tudo o que falamos a
respeito da irresponsabilidade dos políticos na ocupação de cargos
públicos, objetivando apenas a consecução de seus objetivos pessoais,
pelo jeito, vai efetivamente ocorrer.
No
DETER, o Presidente Sandro Silva,
Ex-Vereador de Joinville, que chegou afirmando seu compromisso de
ficar 4 anos e cumprir a missão, desmentindo as fofocas de que só
estaria ocupando um espaço até a sua ida para a Assembléia, onde é
suplente de deputado, e para a eleição municipal de Joinville, vai mesmo
sair e ocupar a
vaga do Deputado Altair Guidi, que sai apenas para
possibilitar ao Sandro Silva se descompatibilizar do poder executivo e
aguardar como deputado a sua confirmação como candidato a Vice Prefeito
de Joinville.
Não
sendo confirmado como candidato a Vice Prefeito retorna para o DETER e o
Deputado Altair Guidi reassume. Sendo confirmado como candidato, sai da
Assembléia e vai para a eleição, com a certeza de que o cargo de
Presidente do DETER está a sua espera em caso de derrota, pois estará
ocupado pelo atual Diretor de Transportes, Senhor Ralf Benkendorf,
também de Joinville e seu fiel escudeiro.
Diante disso, confirmando-se esta
situação, não resta outra qualificação para o Senhor Sandro Silva: no mínimo MENTIROSO.
Só
o que conta nessas tramoias são os objetivos pessoais de cada um desses
verdadeiros criminosos no poder. O pior de tudo isso é que o
Governador, aquele ungido pelo voto direto da maioria da sociedade e que
poderia colocar um basta nesta situação, sob a alegação de que está
costurando a governabilidade, aceita e nomeia os comissionados nessa
tramoia, sendo o principal responsável ou irresponsável pela destruição
da máquina pública e pelo caos que está se instalando em nosso Estado e
aliás em todo o Brasil porque o modelo é o mesmo. É preciso um basta. A
sociedade não pode mais
ficar assistindo e
fazendo graça com os assaltos aos cofres públicos realizados através da
má gestão e dos desvios que diariamente são noticiados.
É
preciso profissionalizar o Governo. Se passou no concurso das urnas tem
que honrar o cargo conquistado. Os cidadãos que votaram no político
deveriam exigir isso ou pedir que o Ministério Público o faça.
Quem, de sã consciência, que tivesse efetivamente o objetivo de sanear e
organizar uma instituição, nomearia alguém sem aptidão e sem
experiência e ainda para um período de apenas um ano ? Se não me falha a
memória, foram os políticos que lutaram pela
possibilidade da re-eleição, pois
julgavam que o período de 4 anos podia não ser suficiente para concluir
um projeto de administração. Como podem eles aceitar então que
dirigentes comissionados sejam nomeados para períodos até menores que um
ano ? Onde está a coerência ?
Tudo que estamos experimentando atualmente em termos de descontinuidade, falta de planejamento e deterioração dos serviços públicos, tem como causa este modelo obsoleto de fazer política que o povo tem que desmontar. Não pode o sujeito eleito para fazer leis ocupar outra função que não seja legislar. O Brasil precisa mudar e a sociedade precisa acordar. ACORDA CIDADÃO.
Comentário: Para mim, duas pequenas mudanças já seriam bem-vindas: 1ª) o ocupante de cargo eletivo deveria renunciar ao mandato para ocupar cargo de confiança - saiu, não volta; 2ª) os únicos cargos de confiança admitidos seriam os de agentes políticos (secretarias de estado, por exemplo) e seus assessores diretos (chefes de gabinete), fora isso, só deveriam existir funções de carreira. Mas será que nossos nobres legisladores estariam dispostos a abdicar dessa mamata?
Fernando S.
Para mim, duas pequenas mudanças já seriam bem-vindas: 1ª) o ocupante de cargo eletivo deveria renunciar ao mandato para ocupar cargo de confiança - saiu, não volta; 2ª) os únicos cargos de confiança admitidos seriam os de agentes políticos (secretarias de estado, por exemplo) e seus assessores diretos (chefes de gabinete), fora isso, só deveriam existir funções de carreira. Mas será que nossos nobres legisladores estariam dispostos a abdicar dessa mamata?
ResponderExcluirIsso já existe só que não é cumprido.
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