Presidente da Fatma diz que passarela de R$ 2 milhões “era uma prioridade da antiga gestão que tivemos que manter”. Jogou a “bomba” no colo do deputado Gean Loureiro, ex-presidente da instituição.
Uma denúncia feita por membros do Conselho Consultivo do Parque do Rio Vermelho exige um esclarecimento cabal da Fundação do Meio Ambiente (Fatma) e também do governo do Estado. De acordo com Carlos Fagundes Farias, representante do Conselho, o Parque do Rio Vemelho deveria contar com um plano de manejo há quatro anos, mas o estudo, exigido por lei, foi sequer iniciado pela Fatma.
Em reportagem veiculada no Jornal do Almoço, o atual presidente da Fatma, Alexandre Waltrick, justifica o descaso com aquela que é uma das áreas mais sensíveis da Ilha de Santa Catarina alegando a falta de recursos. “O plano não é coisa barata”, sustenta.
O problema é que a mesma Fatma que diz não ter recursos para fazer o plano de manejo, imprescindível para a preservação e sustentabilidade da unidade de conservação, torrou R$ 2 milhões – isso mesmo, R$ 2 milhões! – na construção de uma passarela de madeira.
Confrontado com a informação sobre o valor da estrutura de madeira, o atual presidente não pestanejou: jogou a responsabilidade no antecessor, o agora deputado estadual Gean Loureiro.
De acordo com Waltrick, a passarela de R$ 2 milhões “era uma prioridade da antiga gestão que tivemos que manter”. O detalhe é o seguinte: de acordo com o Conselho Consultivo, o valor pago pela estrutura de madeira é cinco vezes superior ao necessário para o Plano de Manejo.
Com a palavra, o ex-presidente da Fatma e deputado estadual Gean Loureiro. Afinal, os contribuintes querem saber por que a passarela foi construída antes do Plano de Manejo? Como a empresa foi contratada? Como foi feito o pagamento? O que justifica o valor de R$ 2 milhões?
O veja a matéria no Jornal do Almoço. Beba na fonte.
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