
Comentando em março passado as falcatruas da Máfia do Dendê, patrocinadas pelo Ministério da Cultura (MinC), afirmei que no Brasil, mal se puxa o fio de uma meada, vem um novelo junto. Que o diga Antonio Palloci, o atual ministro da Casa Civil, aliás já enrolado em falcatruas anteriores, como a chamada Máfia do Lixo e quebra de sigilo bancário de um pobre caseiro. Domingo passado, a Folha de São Paulo revelava que o petista, em apenas quatro anos, multiplicou por vinte seu patrimônio.
Em 2006, o ministro havia declarado à Justiça Eleitoral que tinha uma casa de R$ 56 mil em Ribeirão Preto, onde fora prefeito junto com a Máfia do Lixo. Além disso, tinha um terreno e três carros, entre outros bens, num total de R$ 375 mil. Entre 2006 e 2010, este patrimônio passou para cerca de R$ 7,5 milhões. Que incluem um apartamento de R$ 6,6 milhões, adquirido no ano passado, e um escritório de R$ 882 mil em 2009, ambos não no Planalto, mas na planície, em São Paulo. E depois ainda existem negativistas profissionais que acham que este país nosso não compensa quem trabalha.
Ora, homem nenhum investe cem por cento de seu patrimônio em um apartamento e um escritório. Obviamente, havia mais fio a ser puxado. Já na segunda-feira, surgiram as primeiras camadas do imbróglio. O Estadão noticiava que pelo menos mais cinco ministros do atual governo tinham empresas de consultoria que continuavam ativas em pleno exercício do cargo.
Leia o artigo completo. Beba na fonte.
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