Pensamos – romanticamente – que o ruim não pode ficar pior. Pode!
O MEC aprovou um livro “didático” que insulta o vernáculo. Ta l cartilha, como observou alguém, é um passo importante na marcha “firme e segura da burrice neste país.” Segundo o livro, os alunos não mais cometerão erros de concordância gramatical. Ao agredirem a pobre língua portuguesa serão imediatamente absolvidos e consolados na condição de vítimas de ‘preconceito linguístico’.
É a celebração da ignorância!
Um observador constatou que a aprovação de tal cartilha revela o rebaixamento dos quadros do ministério (da Educação!), na maioria indicados por via partidária. O MEC nem consegue fazer corretamente um exame do ENEM! Sempre dá problemas!
É o pavor da meritocracia.
Se os alunos podem continuara falar e a escrever “os livro”, “nós vai” etc: o que os professores estão fazendo na escola?
Se os alunos podem continuara falar e a escrever “os livro”, “nós vai” etc: o que os professores estão fazendo na escola?
O livro se chama “Por uma vida melhor” e integra uma coleção chamada ”Viver, Aprender”, e foi adotado pelo Ministério da Educação.
Evanildo Bechara, com 83 anos, autor de dicionário e gramática, nomeado autoridade suprema do Acordo Ortográfico pela Academia Brasileira de Letras, afirmou: “O aluno não vai para a escola para aprender nos pega o peixe. Isso ele já diz de casa, já é aquilo que nós chamamos de língua familiar, a linguado contexto doméstico. O contribuinte contrata professores para cuidar do ensino, não para rebaixá-lo desse modo.”
Para que valem então Enem e Enad? Se for para ensinar errado, os exames não são necessários.
Concluo com Rui Barbosa, como fez outro observador: “De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos do maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto.”
(Salvador, maio de 2011)
Nelson Jvlle deixou um novo comentário sobre a sua postagem "A CELEBRAÇÃO DA IGNORÂNCIA: O MEC INSULTA A LÍNGUA...": Os meus amigo pode testemunhar. Sempre comento com eles que, diante dos descalabro que vemo diariamente nos jornal e nas televisão, nosso futuro será triste. Acabei de completar 60 anos e estou cada vez mais temeroso pela minha velhice.
Eles costuma me chamar de pessimista, mas eu retruco que é uma questão de lógica. É só observar as quantidade de aposentado e casais de idade sendo assaltado todo dia em suas casa, sendo brutalizado, amarrado e amordaçado, isso quando não toma uns tiro, que facilmente chegamos à pergunta: minha morte será natural, por doença ou assassinato?
E diante dessa última pérola do MEC e, pior ainda, dos comentário veemente a favor daquela barbaridade, convenço-me ainda mais. Nosso futuro será cruel.
Observação: Espero que meu texto esteja de acordo com as nova regra baixada pelo MEC.
Obrigado
Nelson Jvlle deixou um novo comentário sobre a sua postagem "A CELEBRAÇÃO DA IGNORÂNCIA: O MEC INSULTA A LÍNGUA...": Os meus amigo pode testemunhar. Sempre comento com eles que, diante dos descalabro que vemo diariamente nos jornal e nas televisão, nosso futuro será triste. Acabei de completar 60 anos e estou cada vez mais temeroso pela minha velhice.
Eles costuma me chamar de pessimista, mas eu retruco que é uma questão de lógica. É só observar as quantidade de aposentado e casais de idade sendo assaltado todo dia em suas casa, sendo brutalizado, amarrado e amordaçado, isso quando não toma uns tiro, que facilmente chegamos à pergunta: minha morte será natural, por doença ou assassinato?
E diante dessa última pérola do MEC e, pior ainda, dos comentário veemente a favor daquela barbaridade, convenço-me ainda mais. Nosso futuro será cruel.
Observação: Espero que meu texto esteja de acordo com as nova regra baixada pelo MEC.
Flavio Tessari deixou um novo comentário sobre a sua postagem "A CELEBRAÇÃO DA IGNORÂNCIA: O MEC INSULTA A LÍNGUA...": Rubim, as opiniões são validas e verdadeiras! É muito legal q no teu blog tem gente q pensa. Nada é eterno, tudo se modifica!
Kelly Kill deixou um novo comentário sobre a sua postagem "A CELEBRAÇÃO DA IGNORÂNCIA: O MEC INSULTA A LÍNGUA...": Na verdade isso é uma evolução do MEC. O MEC está de parabéns pela iniciativa, afinal a melhor maneira de se aprender a ler e a escrever é a partir da língua de uso. As variações existem sim e devem ser estudadas. É a melhor maneira de aprender a língua. Antes de escrever alguma coisa sobre este tema, ele deveria estudar um pouco sobre linguagem, pois você está perpetuando uma visão de dois séculos atrás. Recomendo a leitura de Marcos Bagno - Os 10 mitos da língua portuguesa. É um livro pequeno e bem esclarecedor com relação a este assunto.
A língua é algo que está mudando o tempo inteiro e existem inúmeras maneiras de se falar e escrever. E para realmente termos um estudo válido de linguagem, é necessário abordar todas as variações. A língua que se defende tanto é a variação carioca do século XVIII.
E isso não é uma afronta ao padrão. Isso é aprender a melhor utilizar e compreender as possibilidades da nossa língua.
jurubeba deixou um novo comentário sobre a sua postagem "A CELEBRAÇÃO DA IGNORÂNCIA: O MEC INSULTA A LÍNGUA...": Rui Barbosa não poderia estar mais certo! Vou até repetir: “De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos do maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto.” Eu às vezes desanimo mesmo, mas não vou ter vergonha de ser honesta: Emanuel, SEU texto foi a celebração da ignorância!
Érica Valduga deixou um novo comentário sobre a sua postagem "A CELEBRAÇÃO DA IGNORÂNCIA: O MEC INSULTA A LÍNGUA...": Boa tarde.
Diante do comentário do caro colega, concluímos que estamos diante de uma zona de perigo, lidar com uma língua presa e engessada ao passado. O que torna a língua portuguesa o que ela é são seus falantes, não o contrário. Se existem sistematicamente casos de "Os menino", é porque a tendência é a mudança para este tipo de construção. Até chegar lá, pode-se levar vários anos, mas esta será a prova de que a língua evoluiu e não estagnou. Isto irá acontecer não devido a uma regra pronta e acaba, mas sim a partir dos sujeitos que utilizam dessa língua. Sabemos bem que o livro não exalta a não concordância (se você leu, você sabe), ele apenas mostra diferentes situações no uso da língua. O intuito do livro não é dizer o que está certo ou errado, mas trazer situações que um determinado grupo social se encaixe. Quem poderá dizer que eles não estão falando português, se a função maior da língua, como diria Saussure, é comunicar. Vamos disseminar aos poucos a ideia de que somos melhores ou piores porque seguimos regras. As próprias regras têm exceção, demostrando que existem falhas. Chega de tanto preconceito. Viva a língua viva e atuante. Viva o estudo linguístico vernáculo e a boa educação.
Na verdade isso é uma evolução do MEC. O MEC está de parabéns pela iniciativa, afinal a melhor maneira de se aprender a ler e a escrever é a partir da língua de uso. As variações existem sim e devem ser estudadas. É a melhor maneira de aprender a língua. Antes de escrever alguma coisa sobre este tema, ele deveria estudar um pouco sobre linguagem, pois você está perpetuando uma visão de dois séculos atrás. Recomendo a leitura de Marcos Bagno - Os 10 mitos da língua portuguesa. É um livro pequeno e bem esclarecedor com relação a este assunto.
ResponderExcluirA língua é algo que está mudando o tempo inteiro e existem inúmeras maneiras de se falar e escrever. E para realmente termos um estudo válido de linguagem, é necessário abordar todas as variações. A língua que se defende tanto é a variação carioca do século XVIII.
E isso não é uma afronta ao padrão. Isso é aprender a melhor utilizar e compreender as possibilidades da nossa língua.
Rui Barbosa não poderia estar mais certo! Vou até repetir: “De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos do maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto.” Eu às vezes desanimo mesmo, mas não vou ter vergonha de ser honesta: Emanuel, SEU texto foi a celebração da ignorância!
ResponderExcluirBoa tarde.
ResponderExcluirDiante do comentário do caro colega, concluímos que estamos diante de uma zona de perigo, lidar com uma língua presa e engessada ao passado. O que torna a língua portuguesa o que ela é são seus falantes, não o contrário. Se existem sistematicamente casos de "Os menino", é porque a tendência é a mudança para este tipo de construção. Até chegar lá, pode-se levar vários anos, mas esta será a prova de que a língua evoluiu e não estagnou. Isto irá acontecer não devido a uma regra pronta e acaba, mas sim a partir dos sujeitos que utilizam dessa língua. Sabemos bem que o livro não exalta a não concordância (se você leu, você sabe), ele apenas mostra diferentes situações no uso da língua. O intuito do livro não é dizer o que está certo ou errado, mas trazer situações que um determinado grupo social se encaixe. Quem poderá dizer que eles não estão falando português, se a função maior da língua, como diria Saussure, é comunicar. Vamos disseminar aos poucos a ideia de que somos melhores ou piores porque seguimos regras. As próprias regras têm exceção, demostrando que existem falhas. Chega de tanto preconceito. Viva a língua viva e atuante. Viva o estudo linguístico vernáculo e a boa educação.
Celebração da ignorância é o blog do senhor que só prova que desconhece o quão rica é nossa língua, ridicularizando todas as suas variações.
ResponderExcluirO senhor claramente se apresenta como mais um pobre coitado hipócrita que defende uma língua morta (sim hipócrita pois obviamente comete erros", ou melhor, desvios gramaticais, dos mais diversos sem perceber - e não se importa nem um pingo com isso). A língua, como é sabido, é um instrumento de poder. E o senhor, como sente uma necessidade recôndita de se sentir superior e valorizado, utiliza-se da língua para tentar, de certa forma, se sentir melhor do que todo o resto deste povo - que fala tão "mal" né??
Pois bem! Vamos então voltar a falar latim!!! pois o português é um gigantesco "ERRO", uma deturpação, uma forma VULGARIZADA do latim!!! Ou o senhor não estava a par disso???
Não sabia que o português nasceu dos milhares de "erros" (oops, se diz DESVIOS!) do latim que o povo cometia?????? Já ouviu falar na frase "a língua evolui" como as sociedades, a música, a roupa, os pensamentos etc etc evoluem???
O material do MEC, claramente explana e diferencia a norma padrão da língua de suas variações, ele não exalta nem uma nem outra. Qualquer um com noções de interpretação de
texto compreende isso. Menos o senhor, óbvio. Que papelão hein?
Quer saber? olha, desça do pedestal porque fica até feio pro senhor mostrar tanto preconceito e ignorância com relação a nossa rica língua. Quem realmente a domina e a suas variações vai só lamentar ler um post como o seu, além de sentir pena, evidentemente.
Um livro pra vc: Preconceito Linguístico - Marcos Bagno
ResponderExcluirrepito a você o comentário que fiz a Santayana
ResponderExcluiré triste ver a ignorância que as pessoas têm sobre esse assunto, simplesmente o preconceito fala mais alto, pergunto: Mauro você viu o livro na integra?
Se viu pode confirmar que o que os jornais fizeram foi uma tentativa bem sucedida de acabar com a credibilidade do livro. E o caso é simples, o livro não diz apenas o que eles noticiaram.
A língua é como um ser vivo e está fora de controle, de que adiantou a criação das primeiras gramáticas do latim? temos o Português, Espanhol, Francês... uma língua não é controlável...
Além disso, ninguém fala o português que está nas gramáticas, portanto ele não existe... ele é apenas uma base para que o país tenha um ponto de partida em comum no ensino da língua.
Vc fala "roupa" ou "ropa"? já percebeu que a sentença "eu fui ali na biblioteca pegar os livros" muitas vezes é dita de forma que o s de livros é suprimida? e por muita gente e a todo tempo.
O que o livro faz é admitir o que os linguistas já sabem há muito tempo e o povo não,que não existe algo certo em uma língua, ela é usada diferentemente a todo momento. A língua só é língua quando usada, portanto uma gramática não condiz com o que ela é, e nossa gramática padrão contém muitos problemas conceituais, até mesmo o conceito de plural está colocado de forma que não condiz com o que a língua apresenta.
Então dizer para um aluno que "os livro" está certo é mostrar para ele que na fala cotidiana ele irá encontrar muitas vezes isso e não deve ter preconceito.
O que os jornais não colocaram foi o resto que está no livro, a sequência diz que o aluno tem que ter o conhecimento da norma padrão porque em alguns contextos ele sofrerá preconceito pelo uso de uma variante popular.
É o dever do professor ensinar a variante padrão, porém o aluno não deve ser enganado dizendo que as outras são erradas, não são erradas apenas são inadequadas a alguns contextos por puro preconceito.
O livro faz isso.
Agora sugerir que Olavo Bilac e Coelho Neto sejam adotados! Caia na real Mauro, esses textos não condizem com o português que usamos, é melhor que Chico Buarque, Clarice Lispector e Guimarães Rosa sejam a base, pois saberemos como é a linguagem padrão, a linguagem popular e conheceremos a ampla possibilidade de "contrução" que a língua portuguesa permite (em Guimarães Rosa).
aliás na língua só desaparece o que é desnecessário, só aparece o necessário e só se muda se for em favor de uma otimização... nada surge nela simplesmente para decrepitá-la. Esse é um preceito da Linguística Gerativa(minimalista) que mostra que na estrutura interna da língua tudo busca uma otimização.
Se essa língua de Camões e de Machado não existe mais... é porque no nosso mundo ela não se encaixa.
Esse assunto não deveria ter caminhado para o público, porque assim como um engenheiro entende de obra e sabe que uma pilastra feia pode ser mais efetiva que um bonito arco, um linguista sabe sobre a língua, e sabe que na língua o preconceito chegou a tal ponto que apenas o que não soa feio aos ouvidos da elite é aceito, o resto é considerado como "errado", porém tudo que uma língua permite aparecer na fala está seguindo suas regras e princípios internos os quais um leigo nunca irá saber que existe.
Não opinem sobre o que não sabem, pois é tudo pré-conceito