Amigo, Canga, boa noite!
Escrevo-te, como pai, dominado pelo sentimento de indignação. No dia 27 de abril, fui chamado às pressas no Colégio Adventista, no centro de Floripa, pois meu filho Pedro Henrique havia quebrado o braço na aula de educação física. Ao chegar, fui acompanhado, prontamente, pela coordenadora pedagógica, Gisele, até a Ortoclini (ao lado da maternidade Carmela Dutra), que tem convênio com o colégio para atendimentos de emergência em ortopedia e traumatologia. Atendido e diagnosticado pelo Dr. Carlos Alberto Pierri, meu filho colocou o devido gesso em seu braço esquerdo, sendo orientado a retornar para avaliação, e a possível retirada do mesmo, no dia 25 deste mês. Acontece que o gesso está mole, permitindo o movimento de seu pulso (o que pode comprometer a “soldagem” do osso quebrado), além de dor e a sensação de queimadura em um p onto do braço, já há três dias.
Hoje, por volta das 19h, o levei na condição de “retorno”, até a tal Clínica para uma avaliação técnica a respeito da crítica situação do quadro e (pasmem!), não nos atenderam sem uma “nova” autorização da escola (traduzindo: a cobrança de uma nova consulta). Indignado e me sentindo frustrado em não estar conseguindo amenizar a dor de meu filho, corri desesperado até a escola, mesmo sabendo que àquela hora já estava fechada.
Por Deus, encontrei a Coordenadora de Ensino, D. Estela, fazendo hora extra. Depois de ouvir o meu relato, ligou para a Clínica pedindo explicações sobre o ocorrido, uma vez que o período de retorno é de 30 dias, conforme praxe e o que estabelece as Normas do Convênio. Acabou escutando do responsável de plantão que, “...caso o Dr. Pierri estivesse na Clínica ele atenderia como retorno, mas como estava ausente, quem o atenderia seria algum médico terceirizado, e que por essa razão teria que ser emitida uma “nova autorização por parte da escola...”- como se a escola tivesse alguma coisa com isso (espertinha, a Ortoclini, não?!). Incrédula e indigna da pelo que acabara de ouvir, chamou a atenção do mesmo sobre a possibilidade de um processo contra a clínica por desrespeito e quebra de contrato, pois não atenderem um paciente dentro do período de retorno. Isso, além de revoltante, é vergonhoso!
Tudo em nome da grana! Entenderam? Ah, o meu filho? Coitado, teve que voltar pra casa e, agora, devidamente medicado com uma cavalar dose de analgésico, murmura de dor enquanto rola na cama tentando dormir. O que ainda me conforta um pouco é que, se até a saúde privada está assim, imaginemos o caos da pública.
Escrevo-te, como pai, dominado pelo sentimento de indignação. No dia 27 de abril, fui chamado às pressas no Colégio Adventista, no centro de Floripa, pois meu filho Pedro Henrique havia quebrado o braço na aula de educação física. Ao chegar, fui acompanhado, prontamente, pela coordenadora pedagógica, Gisele, até a Ortoclini (ao lado da maternidade Carmela Dutra), que tem convênio com o colégio para atendimentos de emergência em ortopedia e traumatologia. Atendido e diagnosticado pelo Dr. Carlos Alberto Pierri, meu filho colocou o devido gesso em seu braço esquerdo, sendo orientado a retornar para avaliação, e a possível retirada do mesmo, no dia 25 deste mês. Acontece que o gesso está mole, permitindo o movimento de seu pulso (o que pode comprometer a “soldagem” do osso quebrado), além de dor e a sensação de queimadura em um p onto do braço, já há três dias.
Hoje, por volta das 19h, o levei na condição de “retorno”, até a tal Clínica para uma avaliação técnica a respeito da crítica situação do quadro e (pasmem!), não nos atenderam sem uma “nova” autorização da escola (traduzindo: a cobrança de uma nova consulta). Indignado e me sentindo frustrado em não estar conseguindo amenizar a dor de meu filho, corri desesperado até a escola, mesmo sabendo que àquela hora já estava fechada.
Por Deus, encontrei a Coordenadora de Ensino, D. Estela, fazendo hora extra. Depois de ouvir o meu relato, ligou para a Clínica pedindo explicações sobre o ocorrido, uma vez que o período de retorno é de 30 dias, conforme praxe e o que estabelece as Normas do Convênio. Acabou escutando do responsável de plantão que, “...caso o Dr. Pierri estivesse na Clínica ele atenderia como retorno, mas como estava ausente, quem o atenderia seria algum médico terceirizado, e que por essa razão teria que ser emitida uma “nova autorização por parte da escola...”- como se a escola tivesse alguma coisa com isso (espertinha, a Ortoclini, não?!). Incrédula e indigna da pelo que acabara de ouvir, chamou a atenção do mesmo sobre a possibilidade de um processo contra a clínica por desrespeito e quebra de contrato, pois não atenderem um paciente dentro do período de retorno. Isso, além de revoltante, é vergonhoso!
Tudo em nome da grana! Entenderam? Ah, o meu filho? Coitado, teve que voltar pra casa e, agora, devidamente medicado com uma cavalar dose de analgésico, murmura de dor enquanto rola na cama tentando dormir. O que ainda me conforta um pouco é que, se até a saúde privada está assim, imaginemos o caos da pública.
Pela tua atenção, agradeço!
Ezequiel Maia
Floripa - SC
Essa clinica ortopédica aí é uma armadilha. Ticve uma experiencia terrivel,mas prefiro não comentar. Quem nos salvou foi o hospital Celso Ramos, que fica ao lado. Parece mentira, mas a clinica só atenderia mediante pagamento adiantado, pesado, enquanto a paciente urrava de dor. Fomos praticamente expulsos para o Celso Ramos (era madrugada e precisava compensar um deposito e não teve jogo) onde tudo deu certo. Deverias sugerir ao pai irado que vá ao celso ramos e não encha o filho de remedios contra a dor.Corre risco o garoto. No Celso Ramos tem orotopedista jovem , bom. pelo menos tinha alguns meses atrás. (Fernando Lima)
Ezequiel Maia
Floripa - SC
Essa clinica ortopédica aí é uma armadilha. Ticve uma experiencia terrivel,mas prefiro não comentar. Quem nos salvou foi o hospital Celso Ramos, que fica ao lado. Parece mentira, mas a clinica só atenderia mediante pagamento adiantado, pesado, enquanto a paciente urrava de dor. Fomos praticamente expulsos para o Celso Ramos (era madrugada e precisava compensar um deposito e não teve jogo) onde tudo deu certo. Deverias sugerir ao pai irado que vá ao celso ramos e não encha o filho de remedios contra a dor.Corre risco o garoto. No Celso Ramos tem orotopedista jovem , bom. pelo menos tinha alguns meses atrás. (Fernando Lima)
Athanazio Lameira deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Pai indignado denuncia clínica": Olá estimado Canga,
Onde chegamos com nossa saúde. Dependemos desses "burocratas" se há ou não retorno. Ao meu ver o que menos importa. O paciente está com dor. O gesso pelo que eu entendi foi colocado de maneira inadequada. O mínimo que deveria acontecer era o atendimento de imediato, mas o danado do dinheiro sempre fala além do coração, de qualquer sentimento.
Acho que está clínica deveria ser responsabilizada pelas consequencias que virão ao paciente.
Um abraço,
Onde chegamos com nossa saúde. Dependemos desses "burocratas" se há ou não retorno. Ao meu ver o que menos importa. O paciente está com dor. O gesso pelo que eu entendi foi colocado de maneira inadequada. O mínimo que deveria acontecer era o atendimento de imediato, mas o danado do dinheiro sempre fala além do coração, de qualquer sentimento.
Acho que está clínica deveria ser responsabilizada pelas consequencias que virão ao paciente.
Um abraço,
Parabéns pelo relato, ajuda pessoas como eu que fui vitima da ganancia do doutor.Quando procurado solicitou-me uma ressonância magnética, onde detectou uma pequena lesão meniscal, e também um pequeno ponto de necrose óssea, o que segundo relatos médicos torna indesejável qualquer tipo de intervenção em pessoas acima de 50 anos. No meu caso á época 65.Depois da cirurgia iniciaram-se as dores insuportáveis, não identificadas nem por ele e nem por seus sócios.Trinta dias de dor tratada com remédios opiáticos e a perda da qualidade de vida pela necrose que até hoje e por tempo indeterminado vai me impedir de andar normalmente, em função da dor. Três anos passaram, a dor continua, como a que tive que suportar esta noite, e que me levou a redigir o comentário. Tomara que um dia ele possa sentar e contar para seus filhos e netos o seu imenso sucesso como médico.
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