sexta-feira, 21 de maio de 2010

MOSCOU DESBUROCRATIZA TURISMO


Por Janer Cristaldo

Sempre tive um certo xodó pela Rússia. Começou com Dostoievski, continuou com Kuprin. Tolstoi e Gorki nunca me atraíram muito. Em suma, a primeira bolsa que solicitei no Exterior foi para a Patrice Lumumba. Não havia nada de ideologia nisso. Eu estudava russo na época e a Patrice oferecia bolsas. Eu queria era sair do Brasil. Não importava para onde. O que interessava é que esse onde fosse longe. De preferência que nele se falasse uma língua para mim estranha.

Meu apreço pela Rússia teve poderoso reforço com José Monserrat Filho, hoje especialista em Direito Espacial pela Lumumba. Eu teria uns 17 anos, quando o encontrei numa madrugada no café do Matheus, Praça da Alfândega, Porto Alegre. Ele voltava de Moscou. Eu não conseguia acreditar estar falando com pessoa que falava russo, que havia vivido naquelas plagas. Perguntei-lhe sobre como era residir na universidade. Disse-me que os quartos tinham três beliches para seis alunos. Naquela mesma noite, meu apreço pela Rússia diminuiu em muito.
Leia mais. Beba na fonte.

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