segunda-feira, 12 de outubro de 2015

A indústria da restauração

Leal Roubão
  Por Leal Roubão*
   Tal qual o conselheiro Acácio, personagem de Eça de Queiroz, em "O primo Basílio", vosso governador Raimundo Colombo está às voltas com as reformas da Ponte Hercílio Luz. Reformas que tomam corpo a partir do governo LHS e que são aceleradas por Colombo.
   Depois da feérica reação às contas sugeridas pelo procurador junto ao Tribunal de Contas de Santa Catarina, no valor de R$ 562 milhões de reais, agora surgem novos orçamentos. A American Bridge diz que com mais U$ 150 milhões de dólares, ou seja, aproximadamente R$ 600 milhões de reais, termina o serviço.
   Já a empresa portuguesa, atualmente em operação, pediu mais R$ 300 milhões de reais. Mas, diz o governo que pode baixar o preço para R$ 250 milhões e entregar a obra pronta e acabada em 2018.
   Seria a glória de Colombo, apesar do volume dos recursos financeiros aplicados. No entanto, dentro do próprio governo, há mais duas hipóteses em cogitação. Uma, nefasta, a queda da ponte pela ação do tempo. Outra, a racionalidade do desmonte e a construção de ponte nova, moderna e mais barata do que qualquer outra opção, visto que a distância entre as duas cabeceiras atuais é a mais curta, consequentemente, a mais econômica.
   Assim, no turbilhão de milhões de reais, Colombo reflete enquanto procura dinheiro para a reforma das duas outras pontes de concreto, ambas necessitando reparos obrigatórios determinados pelo Ministério Público estadual.
E a Dilma?








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