Estripulias do PMDB na Celesc

É grande a indignação de funcionários de carreira e honestos da maior estatal de Santa Catarina, a Celesc. Sem canais para se manifestar e com medo de perseguição dentro da empresa, coisa que o PMDB sabe fazer muito bem, buscam os blogs como único meio de "desafogar" suas máguas e temores e denunciar as pilantragens feitas por esse governo.

Não apenas a Celesc mas funcionários de vários órgão públicos estão começando a procurar os blogs independentes como forma de denunciar roubalheira de dinheiro público, nepotismo, má gestão e outras falcatruas tão comuns neste escandaloso governo.
Aliás, nem no tempo da ditadura militar se viu tanta roubalheira e escândalos como no principado de Luiz Henrique Boceli da Silveira (onde estão os R 2,5 milhões governador?)
Como que se perdendo o medo e percebendo o fim desta nefasta gestão, funcionários começam a mandar aos blogs denúncias documentadas sobre roubalheira e mordomia com dinheiro público.
Recentemente o blog Tijoladas do Mosquito recebeu farta documentação de dentro do Tribunal de Contas de Santa Catarina que mostra as mordomias de que disfrutam estes escolhidos para julgar as contas dos seus padrinhos políticos.
São todos honrados e intocáveis. Jamais a imprensa tradicional, chapa branca, teve coragem de denunciar qualquer coisa a respeito desta cidadela, antes, intocável.
Comem no mesmo prato!

Abaixo e-mail de funcionário da Celesc que externa, aqui, a suas indigação com o rastro deixado pelo Dr. Pinho Radial Moreira em sua nefasta passagem pela Celesc.

Bom dia, Canga!

Muito obrigado pela sua resposta e confiança. Acredito que é assim que se faz um bom trabalho jornalístico, coisa que você já vem demonstrando com a sua ousadia em desafiar essa turma que está no poder hoje em dia, num Estado em que os poderosos têm o péssimo costume de "congelar" ou punir aqueles que fazem oposição por meio da "justiça".

Digo isso pq aqui onde trabalho, são mais comuns do que se pensa os casos de retaliação aos que não se submetem aos desmandos de consequencias catastróficas da corja do PMDB.

A propósito, a Celesc hoje ainda não afundou pq tem gente boa trabalhando aqui dentro e a grande maioria dos empregados gostam do que fazem, pq desde 2003, os cofres da maior empresa do Estado foram varridos pela turma do LHS, que distribuiu vantagens aos seus amigos e deixou os investimentos e os empregados em último lugar. Por exemplo, quando o Sr. Pinho chegou aqui, foram criados seis cargos especiais de assessoria, com altos salários (além das gratificações e benefícios que eles passaram a receber, pois foram admitidos na estrutura da empresa como "empregados"), algo completamente desnecessário, já que temos pessoal qualificado e conhecedor da realidade da empresa, além de que estes teriam um custo menor para a Celesc. Bem, o Sr. Pinho Moreira se foi (de forma bem estranha, diga-se), mas a maior parte desses assessores ficou aqui, ganhando e fazendo muito menos do que seus salários pagam. Tem até uma secretária (que nem atender o telefone ela faz com prazer) que ganha cerca de 10 mil reais e abusa das vantagens, como motorista para serviços particulares, por exemplo, e que foi deixada aqui pelo ex-presidente, pq, segundo ela, eles têm um "acordo" (me pergunto onde teria sido assinado tal acordo...), que foi renovado pela Celesc no início do ano! Se já era um absurdo tê-la aqui durante a gestão do Sr. Pinho, maior ainda é o absurdo de continuar com ela mesmo após a saída do Dr., não é verdade? Pois bem, a empresa está engolindo mais essa, e o pior é que nem o nosso sindicato tem denunciado esse abuso...no fim, estamos bem desanimados com essa realidade e torcendo para que as eleições tirem esses sanguessugas do poder o quanto antes...mais 4 anos de PMDB representarão a falência da Celesc como empresa pública, certamente!

Bem, isso é só um pequeno retrato do que anda rolando por aqui. Sempre que eu puder, te alimentarei com um pouco mais dessa indignação que eu sinto, a fim de compartilhar parte dessas coisas e, assim, buscar, coletivamente, mais esperança pras pessoas que ainda acreditam que é possível fazer uma administração autenticamente pública e eficiente daquilo pelo que nós todos pagamos diariamente. Espero não estar te alugando, mas infelizmente, só conseguimos acreditar nos canais externos para expressar aquilo que percebemos, certo?

No mais, pode contar comigo para acompanhar suas notícias, comentários, reflexões, críticas e tudo aquilo que você tem feito de forma brilhante. Parabéns e até mais!

F. deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Estripulias do PMDB na Celesc":
É isso aí, Aline, concordo com vc em gênero,número e grau. Hoje ainda temos bons profissionais nessas empresas que as mantêm funcionando sem cair no caos que suas diretorias causam de tanto se locupletar às custas do dinheiro alheio. E tb acho que essa é uma questão cultural contra a qual cabe a nós nos rebelarmos, mesmo que seja por meio da denúncia dos menores casos que ocorrem debaixo do nosso nariz. Parabéns por este e pelos seus outros comentários, sempre muito pertinentes. T+

Aline Graziela deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Estripulias do PMDB na Celesc": As empresas do estado, CASAN, CELESC, EPAGRI, CIDASC, CIASC só não quebraram ainda, só não foram ao chão de vez, pq tem muita gente boa trabalhando. Ainda bem que o povo está abrindo os olhos. Quando me dizem: "ah, mas sempre foi assim", minha resposta automática é "e continuará sendo, se nós não abrirmos a boca". Não só os empregados das empresas, mas todo cidadão tem que abrir a boca. Seu vizinho vai pra casa todo dia com o carro da empresa? Denuncie. O máximo que pode acontecer é dizerem que ele estava a serviço. Se não estiver, terão que fazer alguma coisa. Se você continuar desconfiado, desconfie para outros órgãos de controle. Seu vizinho tem cargo de confiança em órgão público e nunca vai trabalhar? Denuncie. Seu colega recebe hora extra sem executar? Recebe diárias sem viajar? Meta a boca no trombone. Não deixe que os malandros utilizem nosso dinheiro e nos façam de trouxas. Denuncie ao MPSC, ao TCE/SC, à Ouvidora do Estado