segunda-feira, 8 de março de 2010

LHS: futuro sem rumo

O futuro político do governador Luiz Henrique Boceli da Silveira está, digamos, meio sem rumo. No plano nacional o seu desejo de se eleger senador com 2 milhões de votos e depois ser eleito presidente do Congresso Nacional já fez água.
Em primeiro, lugar se Dilma Yousseff se eleger presidente com o apoio do PMDB, Luiz Henrique não teria apoio de seus pares pemedebistas por ter dado palanque para José Serra em Santa Catarina.
Em um outro cenário, com a vitória de Serra, provavelmente o fisiológico PMDB negociaria apoio a Serra no Congresso mas não endossaria o nome do adversário de ontem que já causou indisposições nas hostes do partido em Brasília. Bye bye presidência do Senado.

No plano estadual LHS fez de tudo para manter a promessa de eleger um candidato da polialiança, tucano ou demo.
Com a rifada do tucano Leonel Pavan, por corrupção passiva, sobrou o nome do senador Raimundo Colombo para disputar o governo com o apoio de LHS.

Faltou combinar com o PMDB!

Como maior partido de SC o PMDB não aceita sair de vice. Quer a cabeça de chapa. Eduardo Pinho Moreira mobilizou o partido, recebeu apoio de Paulo Letras Afonso e partiu para a campanha.
LHS, na tentativa de fazê-lo desistir, cria o monstro: Dário Berger!
Dario, ave de arribação no partido, está forte, com dinheiro e apoio nacional de Lula. Pega vento na camisa, vai para o embate e acaba precipitando tudo o que LHS não queria: a realização das prévias dentro do PMDB.
A única chance de Dario Berger vencer Pinho Radial Moreira seria ter LHS como cabo eleitoral correndo o estado defendendo sua candidatura. Impossível!
Pinho Moreira sai candidato do PMDB e a polialiança se desfaz. Derrotado dentro do partido que veio destruindo paulatinamente nos anos de governo, LHS corre o risco de não conseguir a tão almejada votação para o senado.
Restaria, então, não renunciar ao governo e ficar até o final do mandato juntando os cacos do estrago.
A conferir!

Um comentário:

  1. Canga,

    olha o que vem por aí!!

    Como interpretar a delirante intervenção de Arnaldo Jabor, ao dizer que “a questão é como impedir politicamente o pensamento de uma velha esquerda que não deveria mais existir no mundo”? Como chegar a tal objetivo se não pela quebra da democracia?

    É mole?!

    Frase do Jabor no 1º Fórum Democracia e Liberdade de Expressão, realizado pelo Instituto Millenium em São Paulo, na segunda-feira, 1º de março. = Organizadores Folha, Estadão e Globo.

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