terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Volta a baila a dívida bilionária da Engepasa

 Já que a famosa dívida biolionária do Estado de SC com a empreiteira Engepasa voltou aos noticiários, republico aqui materinha de 28 de março de 2008 quando o então governador Luiz Henrique, amigo do empreiteiro, fazia um grande esforço para pagar o dindin ao amigo. 

Engepasa & LHS: "vergonhosa negociata"

Depois de andar dizendo que o Estado devia a fábula de R$ 1 bilhão para o empresário-amigo Álvaro Gayoso Neves Filho, da Engepasa, Luiz Henrique foi a um jantar "festivo" oferecido pelo empresário-amigo para apresentar oficialmente, a outros empresários de Joinville, o nome de Mauro Mariani, seu candidato à prefeitura da cidade. A tal dívida de R$ 1 bilhão foi vista por muitos políticos como tentativa de negociata entre amigos. Não seria novidade. Não tem aquelas negociatas com a empresária-amiga da produtora de vídeo?
“Esse encontro deixa bem claro a vergonhosa negociata que há por trás de toda essa história de R$ 1 bilhão para a Engepasa. Se for concretizada essa negociata, será um verdadeiro crime de lesa-pátria praticada pelo governador, sem a menor cerimônia. É um ato indecoroso, de uma indecência e desfaçatez jamais vista por aqui”, atacou Ponticelli, lembrando que a dívida com a Engepasa, pelos cálculos mais realistas, ficariam em aproximadamente R$ 50 milhões – e não o inexplicável R$ 1 bilhão da conta do governador, valor que ninguém, nem mesmo do Governo, consegue dizer de onde saiu", sapecou o deputado Joares Ponticelli da tribuna da Alesc.

2 comentários:

  1. Novamente cabe a pergunta: Porque só agora a grande imprensa mostra e comenta o fato?
    Perderam o medo? Ou acabou o acordo?

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  2. Meu Deus, quanta asneira! Quem estabeleceu o valor da dívida foi a justiça no julgamento da ação existente. Se está correto ou não é outra história. A empresa vencedora de uma licitação fez empréstimos em seu nome e deu como garantia seus bens. Construiu a rodovia onde foi possível construir, pois em alguns trechos o Estado não fez as desapropriações necessárias. Quando ia começar a cobrança de pedágio, foi impedida por não ter cumprido com algumas de suas obrigações. Sem poder faturar via pedágio, como pagar os empréstimos. Resultado: ação judicial. No valor da indenização, além do custo da implantação, consta o faturamento não realizado ao longo de 25 anos. É preciso se informar corretamente sobre o processo com quem sabe. Anônimo, de Florianópolis

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