Cacau denuncia esgotamento do lençol freático no Campeche

Como o Tijoladas e o Cangablog já haviam denunciado anteriormente, Cacau Menezes, colunista do DC, confirma no seu blog (abaixo) o crime ambiental que está acontecendo há mais de um mês no Campeche. Pena que o Cacau não colocou o nome da empresa responsável pelo crime. A censura é porque o empreendimento futuramente será anunciante dos classificados do Diario Catarinense. 
Como não temos compromissos com poluidores e destruidores da natureza a gente "mata a cobra e mostra o pau".

O esgotamento do lençol fredático está acontecendo na Av. Pequeno Príncipe esquina com Av. Campeche onde será construido o prédio Campeche Beach Club. As autoridades? Bem, essas mesmo parece que não sabem de nada!

FÚRIA
Na pressa em furar o solo para abrir espaços e fincar as estruturas dos novos prédios de apartamentos no Campeche, as construtoras estão fazendo jorrar a céu aberto a água do precioso lençol freático da região onde está localizado um dos maiores aquíferos responsável pelo abastecimento de água para boa parte da população da Ilha. Milhares de litros estão sendo desperdiçados todos os dias, depositados diretamente nas galerias pluviais em direção ao mar. A situação é tão grave, que o professor de Engenharia Sanitária e Ambiental da UFSC, Daniel Silva, preocupado com o descontrolado avanço dos projetos imobiliários naquela área, diz que se não houver uma intervenção imediata do poder público que impeça a ação destruidora, no futuro o bucólico Campeche estará transformado em um inóspito deserto.