Por Cesar Zabot*
O Império Romano teve seu auge por uma série de razões, mas também pelo seu sistema
econômico que era o mais avançado que já havia existido e que viria a existir até a revolução industrial no século dezenove. O Sistema econômico mesmo com a queda do Império Romano durou mais de 1.800 anos. Foi à massiva inflação promovida pelos governantes (imperadores) durante o século III que destruiu a moeda corrente, anulando a prática do cálculo econômico em longo prazo e as conseqüências a história registrou o colapso completo da produção e do comércio. Faltou determinação para mudar e exercitar a palavra mágica trabalho.
A China, uma superpotência em ascensão, esconde um passado muito distante desta suposta maravilha que nos é mostrado. Na realidade durante milhares de anos, a história chinesa foi uma sucessão de lutas ferozes e sangrentas entre muitas províncias, dinastias, reinos e condados. Estes grandes períodos de lutas culminaram na unificação da China. Sem entrar no mérito, tudo aconteceu e vem acontecendo basicamente por muita determinação e muito trabalho. Hoje em dia “um negócio da China” e para a China mesmo.
Só para citar estes dois momentos da história da humanidade em tempos e regiões distintas. Poderíamos também analisar a expansão Européia e os descobrimentos. Mas vamos dar uma olhadela na situação econômica mundial. Lembro quando criança minha avó Ana, analfabeta, uns dez anos apos a segunda guerra mundial dizer para meu avo quando ele voltava do Mercado Publico, “só conseguisse comprar isto com dinheiro que levastes? tá tudo uma carestia, temos que arranjar mais trabalho”. Viviam basicamente de trabalhos autônomos.
Hoje quando ouvimos falar e analisamos a crise mundial nós nos concentramos muito nos aspectos financeiros e seus reflexos, no valor relativo das moedas especialmente o dólar em relação a uma cesta de moedas, no sobe e desce das bolsas pelo mundo afora, nas taxas de juros e outros índeces. Os órgãos de imprensa mais formais com seus especialistas de plantão na maioria das vezes analisando o passado com pouco conteúdo e quase nada de previsões consistentes. Mas será que especialistas famosos das grandes redes não têm conhecimento? Eles têm sim, mas eles precisam de audiência de notoriedade e de patrocínio para garantir o pão nosso de cada dia, então falar da crise dá audiência. Mas em termos práticos para nós cidadãos comuns não têm quase nenhum valor.
Pensar que os Estados Unidos é um império isolado do mundo é uma grande leviandade. A economia americana foi construída internamente pela determinação e trabalho dos imigrantes. Eles continuam com determinação e tem a capacidade de se reinventar através do trabalho. Por vezes ouço comentários de pessoas menos avisadas que desejam a queda do poderio e da economia americana, mas se esquecem que hoje as fronteiras físicas são apenas uma linha tracejada no mapa da terra. Podemos não gostar, mas a realidade é que somos globalizados e interdependentes, não somos imunes a situação econômica de outros países ou blocos. Também somos um país de imigrantes, que tal desligarmo-nos um pouco da boataria da crise e com determinação arregaçar as mangas e fazer a nossa parte com muita determinação e trabalho, que é a única forma sustentável de gerar riqueza. Seguir o conselho da minha Avó analfabeta “arranjar mais trabalho”.
*Consultor de Empresas
www.d3c.com.br
zabot.cesar@d3c.com.br
O Império Romano teve seu auge por uma série de razões, mas também pelo seu sistema
econômico que era o mais avançado que já havia existido e que viria a existir até a revolução industrial no século dezenove. O Sistema econômico mesmo com a queda do Império Romano durou mais de 1.800 anos. Foi à massiva inflação promovida pelos governantes (imperadores) durante o século III que destruiu a moeda corrente, anulando a prática do cálculo econômico em longo prazo e as conseqüências a história registrou o colapso completo da produção e do comércio. Faltou determinação para mudar e exercitar a palavra mágica trabalho.
A China, uma superpotência em ascensão, esconde um passado muito distante desta suposta maravilha que nos é mostrado. Na realidade durante milhares de anos, a história chinesa foi uma sucessão de lutas ferozes e sangrentas entre muitas províncias, dinastias, reinos e condados. Estes grandes períodos de lutas culminaram na unificação da China. Sem entrar no mérito, tudo aconteceu e vem acontecendo basicamente por muita determinação e muito trabalho. Hoje em dia “um negócio da China” e para a China mesmo.
Só para citar estes dois momentos da história da humanidade em tempos e regiões distintas. Poderíamos também analisar a expansão Européia e os descobrimentos. Mas vamos dar uma olhadela na situação econômica mundial. Lembro quando criança minha avó Ana, analfabeta, uns dez anos apos a segunda guerra mundial dizer para meu avo quando ele voltava do Mercado Publico, “só conseguisse comprar isto com dinheiro que levastes? tá tudo uma carestia, temos que arranjar mais trabalho”. Viviam basicamente de trabalhos autônomos.
Hoje quando ouvimos falar e analisamos a crise mundial nós nos concentramos muito nos aspectos financeiros e seus reflexos, no valor relativo das moedas especialmente o dólar em relação a uma cesta de moedas, no sobe e desce das bolsas pelo mundo afora, nas taxas de juros e outros índeces. Os órgãos de imprensa mais formais com seus especialistas de plantão na maioria das vezes analisando o passado com pouco conteúdo e quase nada de previsões consistentes. Mas será que especialistas famosos das grandes redes não têm conhecimento? Eles têm sim, mas eles precisam de audiência de notoriedade e de patrocínio para garantir o pão nosso de cada dia, então falar da crise dá audiência. Mas em termos práticos para nós cidadãos comuns não têm quase nenhum valor.
Pensar que os Estados Unidos é um império isolado do mundo é uma grande leviandade. A economia americana foi construída internamente pela determinação e trabalho dos imigrantes. Eles continuam com determinação e tem a capacidade de se reinventar através do trabalho. Por vezes ouço comentários de pessoas menos avisadas que desejam a queda do poderio e da economia americana, mas se esquecem que hoje as fronteiras físicas são apenas uma linha tracejada no mapa da terra. Podemos não gostar, mas a realidade é que somos globalizados e interdependentes, não somos imunes a situação econômica de outros países ou blocos. Também somos um país de imigrantes, que tal desligarmo-nos um pouco da boataria da crise e com determinação arregaçar as mangas e fazer a nossa parte com muita determinação e trabalho, que é a única forma sustentável de gerar riqueza. Seguir o conselho da minha Avó analfabeta “arranjar mais trabalho”.
*Consultor de Empresas
www.d3c.com.br
zabot.cesar@d3c.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário