Dívida norte-americana: muito se fala, pouco se entende. Vai abaixo um infográfico para tentar te ajudar a entender e visualizar o tamanho da encrenca. Não tenha dúvida, meu caro amigo, minha cara amiga: não é porque vivemos no país do PAC, do bolsa família, da prosperidade Antonio Palocciana… Se os EUA dançam, o mundo inteiro vai atrás deles até o fundo do buraco. Nunca antes na história desse planeta valeu tanto aquela expressão… No mundo globalizado com economia on-line, estamos todos no mesmo barco.
Agora, vamos enxergar o tamanho do buraco dos nossos irmãos do norte através de um infográfico criado pelo WFTnoway com dados do US Debt Clock, o reloginho que marca em tempo real o tamanho da dívida do estado norte-americano.
100 dólares: nota de dinheiro mais conhecida do mundo.
10 mil dólares: grana suficiente para torrar numas férias caprichadas ou num carro usado. É o valor médio equivalente a um ano de trabalho de um cidadão no planeta Terra.
1 milhão de dólares: prêmio de reality show brasileiro. É o valor equivalente a cerca de 92 anos de trabalho de um humano médio no planeta Terra.
100 milhões de dólares: opa, já dá para arrumar a vida de qualquer bom gastador. Ladrão que botar a mão numa bolada dessa já vai precisar de uma empilhadeira para levar o tutu para casa.
1 trilhão de dólares: Se você gastasse 1 milhão de dólares desde o dia 1 do ano que Jesus nasceu, não teria gasto até hoje a soma de 1 trilhão de dólares, mas apenas cerca de 700 bilhões. Quando o governo dos EUA reconhece um déficit de U$ 1,7 trilhão, isto representa apenas o valor que ele tomou emprestado em 2010 para manter a máquina do estado em movimento. Repare: vemos aí uma pilha dupla, em unidades encaixadas de 100 milhões de dólares.
15 trilhões de dólares: Se o governo americano não resolver o deficit, a dívida alcançará 15 trilhões de dólares até o natal de 2011. Estoura o teto máximo permitido por lei, hoje fixado em U$ 14,3 trilhões. Um volume capaz de assustar a Estátua da Liberdade.
114,5 trilhões de dólares: é o endividamento sem garantias. Representa o valor necessário para os EUA financiarem previdência social, serviços médicos e remédios, fundo de desemprego, despesas militares e pensões para os civis… Enquanto isso, eles continuam acelerando nos gastos. Só a guerrinha no Afeganistão custa a bagatela de U$ 2 bilhõezinhos por semana!
Do nozesnafrita
Lengo D'Noronha deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Dívida americana: veja o tamanho da encrenca": E eu preocupado com os 20 que fiquei devendo no Kibelândia... L.A. deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Dívida americana: veja o tamanho da encrenca": Esse impasse político foi um baita tiro no pé de todos americanos. Conseguiram chamar a atenção de todo o mundo. Até das pessoas que nem tinham a minima idéia sobre dívida pública, ainda mais dos EUA.
Como diz naquela piada antiga, até o engraxate agora sabe sobre essa realidade que os EUA estão estupidamente endividados. Muito mais do que qualquer outro país na história.
Como ninguém gosta de emprestrar para quem já está muito endividado, os EUA têm mais um problemão, além da economia muito mal, que é a redução do crédito no mercado internacional.
Ah esses políticos... se o Congresso dos EUA tivessem aprovado rapidinho esse maior limite de endividamento, os emprestadores como o Brasil continuavam na mesma, dizendo que emprestar para os EUA é comprar um título sem risco.
Pega qualquer livro de economia e de investimentos que está lá: Ativos em Risco = Títulos do Governo Americano... grande e conveniente ilusão para eles.
Por outro lado, está muito claro no Mercado Financeiro que o problema não é falta de dinheiro na mão de investidores. O que falta é coisa boa para investir.
O Brasil está perdendo uma oportunidade histórica. Aqui existe de tudo para investir, e não é dívida, é coisa real, como portos, aeroportos, estradas, saneamento, etc.
Nosso país seria muito mais competitivo com essa infra-estrutura, e que se paga.
Difícil é acreditar na capacidade de nossos governos atraírem este gigantesco capital de investidores...
Como ninguém gosta de emprestrar para quem já está muito endividado, os EUA têm mais um problemão, além da economia muito mal, que é a redução do crédito no mercado internacional.
Ah esses políticos... se o Congresso dos EUA tivessem aprovado rapidinho esse maior limite de endividamento, os emprestadores como o Brasil continuavam na mesma, dizendo que emprestar para os EUA é comprar um título sem risco.
Pega qualquer livro de economia e de investimentos que está lá: Ativos em Risco = Títulos do Governo Americano... grande e conveniente ilusão para eles.
Por outro lado, está muito claro no Mercado Financeiro que o problema não é falta de dinheiro na mão de investidores. O que falta é coisa boa para investir.
O Brasil está perdendo uma oportunidade histórica. Aqui existe de tudo para investir, e não é dívida, é coisa real, como portos, aeroportos, estradas, saneamento, etc.
Nosso país seria muito mais competitivo com essa infra-estrutura, e que se paga.
Difícil é acreditar na capacidade de nossos governos atraírem este gigantesco capital de investidores...
Binho (Cleber Caetano) deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Dívida americana: veja o tamanho da encrenca": Isso é grave! Me deu um nó na garganta (sem exageros!) só de ler!!!
Em um âmbito geral, já não nos assustamos com nossas dívidas. Agora quando olhamos para essa situação macro, impossível não sentir um certo espanto ou até medo...
ResponderExcluirComo que o Barack Obama ainda consegue passar férias??? Aii eu já tinha infartadoo ser o primeiro presidente negro dos EUA e descobrir que ele já estava endividado assim...ahh coitadoo.
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