SEJAMOS OTIMISTAS
Por Laurita Mourão
Querido Sergio, grande Canga !!!
Atreva-se a ser otimista! Anime-se! São alguns conselhos que dá o escritor inglês Matt Riddley, de 53 anos, que garante que o mundo nunca foi um lugar tão bom para se viver como atualmente, e vai continuar melhorando tanto para o ser humano quanto para a natureza.
Não é uma coisa impossível acreditar num futuro feliz para todos nós e para o nosso planeta. Na ótica desse economista, financista e zoólogo, a auto-suficiência é coisa de pobre !
Não podemos perder de vista que há 10 bilhões de produtos diferentes à venda! A miséria ainda existe, porém nós já temos acesso a mais calorias, cavalos de força, megahertz, nanômetros, metros quadrados, milhas aéreas, watts, quilos de alimentos por hectare, quilômetros por litro, muitos meios de comunicação, mais dinheiro do que qualquer de nossos antepassados.
Estamos verdadeiramente num mundo globalizado: por exemplo, homens fazem barba num barbeador elétrico norteamericano, usando energia que pode estar vindo de outro país, tomando o café-da-manhã com pão feito de trigo francês, manteiga do Uruguai, geléia da Espanha, o chá produzido no Japão, a camisa de algodão indiano ou um casado de lã australiana, calçando sapatos de couro chinês, lendo um jornal impresso em papel finlandês: esta é a magia do comércio e da especialização de onde se conclui que "fazer as coisas em casa e com as nossas próprias mãos é mesmo coisa de pobre"...
Entretanto, explica ele, ainda que os ricos fiquem mais ricos os pobres estão vivendo melhor. Nos últimos 30 anos os pobres passaram a consumir muito mais, e se alimentam melhor, se divertem e vivem mais. Os alimentos, as roupas, os automóveis, os combustíveis e a moradia ficaram mais accessíveis e grande parte da humanidade vive melhor e mais anos que há vários milênios atrás !
Neste século cresceu a filantropia bem mais rapidamente que a economia e a Internet está cheia de pessoas dispostas a compartilhar dicas gratuitamente.
Achamos que o clima está piorando? Bobagem ! Embora no inverno tenhamos mais frio e pequenas nevascas no sul do mundo, no nosso país sobretudo nas cidades e nas serras de Santa Catarina o que faz a delícia de turistas considerando o Brasil por uns momentos como um "Brasil Polar" regozijando-se por pensar que já estamos parecidos com os países do primeiro mundo porque as cidades e os campos ficam cobertos de neve ... é mais coisa de poesia que sérios problemas a resolver !
A incidência de furacões e ciclones, entretanto, diminuiu. Desde 1920 que a taxa de mortalidade anual decorrente dessas catástrofes naturais provocadas por fenômenos climáticos, caiu 90% (noventa por cento), por que a força letal dos furacões depende mais da saúde financeira que da velocidade do vento...
A nossa geração vive com mais paz, liberdade, tempo para as diversões, educação, saúde, medicina, odontologia e viagens do que qualquer outra na história da humanidade.
Há muito interesse no pessimismo ! Os pessimistas têm ocupado todas as manchetes, mas nunca suas previsões se realizam com a maldade com que profetizam. Boas notícias não são consideradas notícia.
Não se deixem intimidar ! A vida é bela! Atreva-se a ser otimista, conselho que se lê no livro com título traduzido do inglês como "O Otimista Racional", do inglês Matt Ridley e que, brevemente, em novembro próximo, será publicado no Brasil pela Editora Record.
Cordiais abraços, meu querido Sergio, a você e à sua senhora, da
Laurita(Linhares Mourão de Irazabal).
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