Vocês lembram da inauguração do elevado Rita Maria? Eu lembro! Foi no dia 7 de dezembro de 2011. O prefeito Dário Berger, com Gean Loureiro a tiracolo, fez um alarido de impressionar. Parecia que estavam inaugurando o metrô de superfície, aquele tão prometido por Luiz Henrique.
Foi uma profusão de foguetes, trânsito interrompido, banda de música e discursos políticos de deixar Odorico Paraguaçu verde de inveja. Muito bem. Obra feita, inaugurada, liberada para o trânsito, passa a régua e fecha a conta. Contabilidade fechada!
Ledo engano!
Fazendo um despretenciosa leitura do nosso Diário Oficial do Município de ontem (23) me deparo com essa barbaridade: um termo
aditivo do contrato de construção do Elevado Karl Hoepcke (Rita Maria)
quase oito meses depois da inauguração da obra.
Sem nenhuma cerimônia o nosso alcaide autoriza, na boca das eleições, o 6º aditivo da obras da Sul Catarinense, empreiteira que é a verdadeira ¨pau prá toda obra¨ em Florianópolis.
Com o aditivo o preço que a população vai pagar pelo viaduto passou
de R$ 8 milhões para mais de R$ 10 milhões. Achei interessante não
apenas pelo valor em si mas pela assinatura agora, quase oito meses depois da obra
estar concluída e inaugurada.
Lê-se no "termo aditivo" sobre artefatos de cimento, construções e britagem. Faltou a picaretagem na lista – remunerada com verba pública permanentemente; classificada como crime em democracias verdadeiras. )c:
ResponderExcluirAbraço!
A lei permite o aditivo de até 25%, e é o que quase sempre acontece, o contratado já conta com isso. Tem que ver é se o contrato ainda estava vigente quando saiu esse termo aditivo, caso contrário, é nulo.
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