O Luiz Carlos Prates todos conhecem. É aquele jornalista polêmico, radical e sincero nas suas convicções que fala na lata e não manda recados.
Prates foi despedido da RBS em janeiro de 2011 a mando da ministra Ideli Salvatti por vaticinar a inadimplência do povo brasileiro em função ¨irreponsabilidade¨ e da facilidade de crédito que o governo Lula propiciou. Hoje trabalha como comentarista no SBT e na rádio CBN de Lages.
Na CBN Lages mantém, diariamente, o Programa do Prates. Ontem fez um comentário que não poderia deixar de registrar aqui. É hilário!
Prates conta que estava assitindo pela TV o velório do Cardeal Dom Eugênio Salles, morto recentemente no Rio de Janeiro. De repente surge aquela pomba branca, cuja foto correu o mundo, e pousa em cima do caixão do Cardeal, ficando ali por mais de uma hora. Prates relata que sentiu uma emoção tão grande que o levou à copiosas lágrimas.
- Vi, ali, um sinal de Deus! Relata o jornalista.
O momento de emoção e plena comunhão com o divino é interrompido bruscamente com entrada de sua filha na sala que ao vê-lo derramando lágrimas pergunta o motivo de tanta choradeira. Prates, então, aponta para a televisão e mostra à filha a imagem que tanto o emocionou. A pomba branca pousada sobre o esquife do Cardeal.
- Mas pai, deixa de ser ingênuo! Essas pombas são adestradas pelas casas mortuárias para cumprir aquele ritual, pai!
O choque de relidade foi tão grande que Prates saiu do profunda estado de emoção e voltou a ser o Prates que todos conhecemos. Contundente e passional.
Encerrou a cena com um:
- Maldita pomba!!!!!
Até numa pomba as religiões demonstram seu embuste.
ResponderExcluirAinda mais com este morto que tanto priorizou quem detem o poder neste pais, desprezando os mais pobres.
Engraçado essa comoção toda com o bispo. Quando eu era criança pequena lá em Porto Alegre, em plenos anos de chumbo, ele era conhecido como o bispo da ditadura. Agora que morreu virou baluarte dos perseguidos da ditadura. Às vezes parece que vivemos naquela sociedade descrita no livro 1984, do Orwell, onde havia equipes designadas para reescrever a história, ao sabor das conveniências do momento ...
ResponderExcluirOu como havia equipes de monges copistas para reescrever a Bíblia,ao sabor das conveniências dos Papas do momento...
ExcluirBah!( em homenagem ao Prates(risos)...fiquei aqui imaginando a cena toda na casa dele, a cara que fez e como foi salvo pela filha mais bem informada do que ele...
ResponderExcluirE há quem duvide que a expressão 'conto do vigário' não tenha origem religiosa...Só tem! não conheço mentirosos mais cara de pau do que padres e derivados.
os monges copistas apenas copiavam...
ResponderExcluirCanga, foi um assessor do religioso que levara a pomba para homenagear o Cardeal. A notícia está em vários sites, não tem nada de sobrenatural nisso. Infelizmente ou felizmente, Espírito Santo ou Deus continua não existindo.
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