terça-feira, 31 de julho de 2012

O jornalismo da Carta Capital


    É impressionante que as coisas possam acontecer deste modo, mas o fato é que acontecem. Sabem a suposta lista de pessoas que teriam recebido propina de Marcos Valério, publicada pela Carta Capital, aquela revista dirigida por Mino Carta e que só existe por causa do anúncio de estatais e governos petistas? Pois é… A tal lista, segundo a revista, teria sido elaborada por Marcos Valério e até assinada por ele!!! Seria, assim, um caso de corruptor que assina embaixo. Entre os supostos beneficiários, o saco de pancada de estimação do subjornalismo: o ministro Gilmar Mendes e o agora senador Delcídio Amaral (PT-MS). O próprio Valério negou a autoria do documento. Agora provado está: ela saiu do computador do lobista acusado de estelionato Nilton Antônio Monteiro, o mesmo que participou da tal “Lista de Furnas”. É o que atesta perícia feita pelo Instituto de Criminalística da Polícia Civil de Minas Gerais. E isso a Carta Capital não contou.

    Ao contrário. Lê-se naquele arremedo de reportagem:
“No fim, o publicitário [Marcos Valério] faz questão de isentar o lobista Nilton Monteiro, apontado como autor da famosa lista de Furnas, de ter participado da confecção do documento.” E essa é apenas uma das barbaridades daquele troço que pretendem chamar “reportagem”. Leia mais. Beba na fonte.

9 comentários:

  1. O texto acima é do Reinaldo Azevedo... Meu índice de confiança nele é ZERO!

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  2. Eis os documentos da "tal lista de Furnas": http://caixadoistucanodefurnas.blogspot.com.br/

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  3. E o que significa isso?
    http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/ministerio-publico-confirma-autenticidade-da-lista-de-furnas

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  4. Fabio Salvador01 agosto, 2012 13:13

    Canga, vc não precisa defender a oposição de direita. Esta é tão ou mais (pra mim é mais) corrupta e nociva ao Brasil que o PT.

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  5. E olha aqui onde se coloca a imparcialidade da imprensa:
    http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2012/08/01/estado-de-minas-paga-multa-para-esconder-a-verdade/

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  6. Os pitbulls digitais do Marcos Top Top Garcia não se apriumam. É tudo culpa da imprensa golpista... o mensalão, aquele que o lulla pediu desculpas ao Brasil em rede nacional pela traição dos cumpanheiro, tbem não. E os US$ 10.000.000,00 (R$ 22.000.000,00 hoje) pagos pelo PT ao Duda no Paraíso Fiscal das Bahamas é fruto da arrecadação do dízimo de seus filiados e não do valerioduto comandado por Delúbio, o tesoureiro que mandava sozinho no partido dos que nada sabem, nada viram... Quanto ao mensalão do psdb, que também seja punido. Este não isenta aquele. Sejam todos os canalhas punidos, independente do partido a que pertençam. O irreversível dessa história está no que disse Roberto Jefferson: restou provado que "o PT não era o fio de água limpa correndo no cano de esgoto da política brasileira. Era feito do mesmo material que os demais partidos." Acabou o monopólio da ética. Fecundo Saldanha, direto de Afrânio, extremo oeste de PE, fronteira com o Piauí.

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  7. Se a Carta Capital não é digna de confiança, por mais q se diga q seja aliada ao governo então o q dizer da Veja, q sempre babou, como toda imprensa(Folha, Globo, Estadão, RBS) para o PSDB???
    É no mínimo hipocrisia...

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  8. Nem os petistas acreditam na carta capital...
    "Ao jornalista Mino Carta

    Editor da Carta Capital

    Senhor editor,

    Em relação a matéria publicada na edição 708 da revista Carta Capital, onde meu nome é levianamente citado como suposto beneficiário de pagamentos efetuados há 14 anos, em Minas Gerais, esclareço, indignado, o seguinte:

    1 – A reportagem se baseia em “documento” de um suposto esquema de caixa 2 que teria ocorrido na campanha eleitoral de 1998, época em que eu não desenvolvia nenhuma atividade político partidária, nem em Minas Gerais nem em qualquer outro lugar do país. Disputei o primeiro cargo público em 2002, quando, com muito orgulho, me tornei o primeiro senador eleito pelo Partido dos Trabalhadores em Mato Grosso do Sul.

    2 – Se essa “suposta” lista fosse verdadeira, seguramente teria sido utilizada durante a CPMI dos Correios, até para desqualificar os seus integrantes. O próprio advogado do acusado a quem a revista atribui a elaboração do abominável documento nega, com veemência, que seu cliente seja o responsável pelo mesmo, atribuindo sua autoria a um conhecido psicopata e estelionatário recorrente em fraudes diversas em Minas Gerais, que já foi preso e continua respondendo criminalmente por esses mesmos motivos. (Links dos desmentidos publicados ontem: http://bit.ly/QoeFTE e http://bit.ly/O5LNN4 )

    3 – Orgulha-me, e não poderia ser diferente, a imparcialidade, a isenção, o equilíbrio e a serenidade que Deus me concedeu para presidir a CPMI dos Correios, fato que incomodou e, ao que parece, ainda incomoda, muita gente em diferentes pontos do país.

    4 – É estranho – ou talvez não – que a reportagem seja publicada justamente às vésperas do julgamento do “mensalão” pelo Supremo Tribunal Federal, o que, para mim, demonstra o inequívoco propósito diversionista de suas intenções, subestimando a inteligência do povo brasileiro.

    5 – Aos patrocinadores desse malfadado “documento”, que lembram a famigerada “Lista de Furnas”, outra desastrada trama engendrada por quem tenta confundir a opinião pública em benefício próprio, deixo um conselho: se os fatos apurados pela CPMI dos Correios lhes açoitam, tomem banho de sal grosso!

    6 – Estou tomando as providências jurídicas que o caso requer, não só em relação aos autores dos “documentos” e também à revista, mas, eventualmente, às suas indevidas repercussões.

    Campo Grande (MS) , 28 de julho de 2012

    Delcídio do Amaral Senador (PT/MS)"

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  9. Diversionismo ou diverCinismo. Ficam discutindo as revistas pra Nao reconhecer os fatos. LesPaul

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