Interessante se observar o comportamento da sociedade, independentemente do local escolhido para análise.
Em nosso meio, é solicitada a pavimentação de uma via pública qualquer, e logo em seguida à pavimentação, os moradores reivindicam uma ou mais lombadas no local, argumentando que se trocou o perigo e os inconvenientes da poeira do barro vermelho e os buracos, pelo agora, perigo da velocidade absurda dos veículos que por ali passam.
Parece nunca haver um contentamento. Quando algo acontece, se faz acontecer algo mais, pois o que foi conquistado não é mais suficiente.
Isso se torna perene, o governo sempre tem que fazer mais, afinal ele seria o único responsável pelo bem estar do cidadão e não há nada que se possa dizer em contrário sob pena de se levar uma surra desse mesmo povo.
Este mesmo cidadão que quer ter todos os direitos e nenhum dos deveres. Mas essa incoerência não é de agora. Em algum tempo do passado recente, foi criada uma ideia de que a cada quilo de papel utilizado, algumas árvores teriam que ser derrubadas para que sua celulose se tornasse papel.
Não se percebeu ainda, que o único produto renovável e de consumo sustentado é representado pelo que se produz no campo. Cada árvore cortada pode representar uma outra plantada. Portanto, não há perda em nenhum tempo.
Dai ocorreu que o petróleo abundante de então, poderia ser utilizado. Era barato, não pertencia a nenhum dos países desenvolvidos e se ou quando acabasse, já se haveria descoberto uma fonte de energia alternativa.
Durante a segunda guerra, os americanos desenvolveram o plástico, e dai passou a ser moda, trocar o vidro pelo plástico, por ser mais barato.
O plástico, derivado do petróleo, que substituiria com muitas vantagens o papel como embalagem, mas enquanto um pedaço de papel renovável é colocado no solo e pouco depois a esse mesmo solo já foi incorporado, a garrafa ou artefato de plástico leva um tempo ainda não muito bem definido, no entanto muito mais de cem anos.
Cinco décadas depois, o plástico é um problema como lixo. Não há degradação no solo, nem na água, aumentando sobremaneira os depósitos em esgotos e nos rios.
Quanto maior a concentração urbana, maior a produção de resíduos, e maior o abandono destes resíduos em locais inapropriados, haja vista a falta de educação de uma população que a educação não tem acesso, somente ao crédito fácil para um consumo cada vez mais desenfreado.
Ora! O que é melhor? Utilizar plástico como embalagem ou papel?
Quem sabe, essas ongs tão preocupadas com a natureza, deveriam era fazer uma campanha de boicote na compra de produtos que estejam embalados em material plástico. Ai sim, isto seria uma atitude completamente construtiva e inteiramente
coerente.
Em nosso meio, é solicitada a pavimentação de uma via pública qualquer, e logo em seguida à pavimentação, os moradores reivindicam uma ou mais lombadas no local, argumentando que se trocou o perigo e os inconvenientes da poeira do barro vermelho e os buracos, pelo agora, perigo da velocidade absurda dos veículos que por ali passam.
Parece nunca haver um contentamento. Quando algo acontece, se faz acontecer algo mais, pois o que foi conquistado não é mais suficiente.
Isso se torna perene, o governo sempre tem que fazer mais, afinal ele seria o único responsável pelo bem estar do cidadão e não há nada que se possa dizer em contrário sob pena de se levar uma surra desse mesmo povo.
Este mesmo cidadão que quer ter todos os direitos e nenhum dos deveres. Mas essa incoerência não é de agora. Em algum tempo do passado recente, foi criada uma ideia de que a cada quilo de papel utilizado, algumas árvores teriam que ser derrubadas para que sua celulose se tornasse papel.
Não se percebeu ainda, que o único produto renovável e de consumo sustentado é representado pelo que se produz no campo. Cada árvore cortada pode representar uma outra plantada. Portanto, não há perda em nenhum tempo.
Dai ocorreu que o petróleo abundante de então, poderia ser utilizado. Era barato, não pertencia a nenhum dos países desenvolvidos e se ou quando acabasse, já se haveria descoberto uma fonte de energia alternativa.
Durante a segunda guerra, os americanos desenvolveram o plástico, e dai passou a ser moda, trocar o vidro pelo plástico, por ser mais barato.
O plástico, derivado do petróleo, que substituiria com muitas vantagens o papel como embalagem, mas enquanto um pedaço de papel renovável é colocado no solo e pouco depois a esse mesmo solo já foi incorporado, a garrafa ou artefato de plástico leva um tempo ainda não muito bem definido, no entanto muito mais de cem anos.
Cinco décadas depois, o plástico é um problema como lixo. Não há degradação no solo, nem na água, aumentando sobremaneira os depósitos em esgotos e nos rios.
Quanto maior a concentração urbana, maior a produção de resíduos, e maior o abandono destes resíduos em locais inapropriados, haja vista a falta de educação de uma população que a educação não tem acesso, somente ao crédito fácil para um consumo cada vez mais desenfreado.
Ora! O que é melhor? Utilizar plástico como embalagem ou papel?
Quem sabe, essas ongs tão preocupadas com a natureza, deveriam era fazer uma campanha de boicote na compra de produtos que estejam embalados em material plástico. Ai sim, isto seria uma atitude completamente construtiva e inteiramente
coerente.
*Cirurgião
A Sociedade não é coerente,assim como falta coerência ao autor do texto. Estilo: Faça o que eu falo/escrevo,mas não faça o que eu faço.
ResponderExcluir