
Por Janer Cristaldo
Está surgindo no mundo todo uma nova cozinha, mais química que propriamente culinária, que tem feito a fama de chefs pretensamente criativos. O mais conhecido representante dessa linha de restauração é o catalão Ferran Adrià, cujo restaurante El Bulli, em Barcelona, já não aceita mais reservas para 2009. Apesar de ter três estrelas no Guide Michelin e ser considerado um dos melhores do mundo, é o tipo de restaurante que meus pés jamais visitarão, mesmo que tivesse reserva para a semana que vem.
Adrià tornou-se um expoente da chamada gastronomia molecular, que consegue extrair sucedâneos da boa e velha carne a partir de produtos da terra e construir manjares exóticos como caviar de maracujá. As cozinhas mais parecem laboratórios cheios de retortas e os cozinheiros têm formação em física e química. Segundo entrevista publicada ontem no Estadão, um outro chef catalão, Santi Santamaria, dono de um outro três estrelas, o Can Fabes, a gastronomia espanhola foi seqüestrada pela “extrema direita culinária”. Leia artigo completo. Beba na fonte.
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