Continuam denúncias contra Amastha

Do blog O Gisassol

By Amastha

Denúncia de “O Jornal” desta semana aponta que o empresário colombiano Carlos Amastha (foto), que já foi muito ligado ao governador Marcelo Miranda e que agora não perde uma oportunidade para alfinetar o governo, teria “vendido” as mensalidades dos acadêmicos da Eadcon ao Banco da Amazônia como forma de garantia em um empréstimo de quase R$ 70 milhões, de acordo com o semanário.

90 ou 60?

Para conseguir o financiamento, garante o periódico, Amastha teria mascarado a verdadeira quantidade de acadêmicos da Eadcon, que pulou de 15 mil estudantes em 2006 para 90 mil em 2009. Segundo o jornal, técnicos da Unitins teriam realizado um levantamento paralelo e chegaram à conclusão que há 62 mil inscritos no ensino à distância. Como o Ministério Público Federal já está de olho nos passos do colombiano diante do grande problema que se tornou a parceria Unitins/Eadcon, resta saber se haverá respingos no financiamento, o que prejudicaria ainda mais o cronograma de entrega do Capim Dourado Shopping, a cada semestre como nova previsão de entrega.

Blindagem

De olho na provável enxurrada de ações judiciais que farão parte do cotidiano da Unitins, nos próximos meses, em decorrência do desenrolar do imbróglio do descredenciamento da instituição junto ao MEC nesta modalidade, a magnífica reitora Jucylene Maria de Castro Santos Borba Dias contratou a empresa “Eurípedes Borges & Advogados Associados” para defender os “interesses da Unitins em quaisquer esferas e instâncias administrativas e/ou judiciais, em todos os processos e expedientes que envolvam assuntos relacionados ao Projeto de Educação à Distância - EaD, às parcerias firmadas para a execução de tal projeto e aos órgãos reguladores de tal modalidade de ensino”. Pelo contrato, que vai até 31 de dezembro do próximo ano, será paga a bagatela de R$ R$ 350.000,00 (trezentos e cinquenta mil reais), divididos em treze parcelas mensais.