Novas gravações comprometem diretamente o governo LHS
O processo onde o empresário Nei Silva é acusado de extorsão entra em uma nova fase e pode sofrer uma reviravolta. Acusado de extorsão quando cobrava dívidas do governo do PMDB com a revista Metrópole, Nei Silva teve um livro censurado (A Descentralização no Banco dos Réus) e acabou preso pelo DEIC em uma armação montada pelo empresário Armando Hess, interlocutor do governador Luiz Henrique da Silveira.
Amanhã, dia 28, o advogado de Nei Silva, Benjamin Coelho Filho, estará entregando no Cartório da 3 Vara Civil de Blumenau, um lote de provas que comprometem diretamente secretários, políticos e diretores de instituições públicas do governo do PMDB.
O surgimento destas provas incriminadoras sinaliza que a defesa do empresário está partindo para o ataque. São 52 gravações inéditas, documentos e notas fiscais que envolvem dinheiro público e diretamente instituições como Casan, BRDE, Codesc e Secom.
Ivo Carminati, Derly de Anunciação, Armando Hess e Içuriti Pereira, que movem a ação contra Nei, são personagens das gravações e falam o que não devem. Em telefonemas e conversas gravadas comprovam o que sempre negaram em público: a grande negociata entre o governo Luiz Henrique e a Revista Metrópole. Tudo com dinheiro público é claro.
Mas de todas as gravações uma se destaca pelo alto teor explosivo. Seria uma conversa da ex-funcionária da Metrópole, Márgara Hadlich, com o governador Luiz Henrique.
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