terça-feira, 11 de agosto de 2009

Política: a arte de encobrir falcatruas de parceiros

A estratégia da terapia de choque montada pelo PMDB e seus asseclas, entre eles Collor, já está surtindo efeito. Agressões, acusações, denuncias e chantagem foram as armas usadas pelos cangaceiros da República de Alagoas, que dominam o Congresso Nacional, para manter Sarney na presidência do Senado.
Tanto o governo Lula, seus aliados e a oposição já trabalham para salvar Sarney e também o líder do PSDB, Arthur Virgílio, que manteve um assessor, durante dois anos, estudando na Espanha às custas do dinheiro público.
O que veremos daqui para a frente é o PSDB arrefecer nas acusações e pedidos de saída de Sarney em troca de salvar seu líder que teve o rabo exposto por Renan Calheiros na tribuna do Senado. É assim que funciona. É o toma lá da cá. O PMDB e o PT não condenam Virgílio na Comissão de Ética e o PSDB diminue os ataques à Sarney até tudo cair no esquecimento.
A senha foi dada por Renan Carelheiros ao afirmar: "a guerra de acusações no Conselho de Ética não interessa a ninguém".
Ao ouvir a frase os tucanos viram aí a chance de salvar o seu líder Arthur Virgílio, réu confesso no processo de cassação.
É isso que estes canalhas chamam de fazer política: a arte de encobrir falcatruas dos parceiros. Está acertado o baralho.

Um comentário:

  1. Mais um impressionante capítulo da "novela do CONSUL/ EMPRESÁRIO e CZAR do ensino a distância". Imperdível.
    http://angelorigon.blogspot.com/2009/08/mais-um-capitulo.html

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