quinta-feira, 20 de agosto de 2009


E Lula acabou sua peroração com um verdadeiro samba do crioulo doido:

"Getúlio Vargas foi levado ao suicídio porque era chamado de ladrão e corrupto todo dia. Juscelino Kubitschek era chamado de ladrão todo dia pelos denuncistas da época, a UDN moralizadora - a direita está cheia de ética para vender. Jânio Quadros renunciou por causa de forças ocultas, João Goulart caiu algum tempo depois, depois foi o Collor".

Do artigo “Lula agora critica o ‘denuncismo’ que derrubou Collor em 1992!”

Congresso em Foco

Celso Lungaretti* 20/08/2009


Trecho final de editorial da FSP. (Do ex-blog do Cesar Maia):


"A crítica lulista ao 'denuncismo' não é nova. Mas que se faça o elogio da repressão ditatorial varguista, e que se chegue ao ponto de lembrar o impeachment de Collor como exemplo dos possíveis perigos das mobilizações da opinião pública, é algo que revela, lamentavelmente, a miséria moral do petismo -e o tipo de companhias de que depende para a continuidade de seu projeto de poder."

Um comentário:

  1. O trágico não é apenas mais uma manipulação de Lula dos eventos que culminaram com o suicídio de Vargas. Mas principalmente o editorial identificando como "repressão ditadorial varguista" a campanha da ultra-direita que pressionou até o suicídio um presidente eleito pelo voto direto. Ambos se identificam na mentira, Lula exercendo o oportunismo que o levou ao Planalto e a FSP realimentando a calúnia histórica de mais de meio século. Tudo isso saiu no espaço do César Maia, um economista mediocre que se aproveitou de Brizola para ascender aos cargos políticos e para engrossar o caldo da traição ao trabalhismo.

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