Leio no blog do Nei Duclós que o ator Miguel Ramos ganhou mais um Kikito no 37 Festival de Cinema de Gramado. Prêmio de melhor ator por sua atuação no curta A Invasão do Alegrete. I Nasci em Quaraí, que trinangula com Alegrete e Uruguaiana.
Pequeno ainda, fui morar em Uruguaiana. Terra de Miguel. a primeira vez que vi Miguel estava em cima do muro da minha casa, com uma espada de madeira na mão gritando:
- Eu sou Alexandre Magno!
Deu no que deu. Esse baita profissional. Um baita ator esse Miguel, O Grande.
Nei Duclós sobre o Miguelzinho:
Neste sábado, 15 de agosto de 2009, no encerramento do 37 º Festival de Gramado, Miguel Ramos ganhou mais um prêmio importante: melhor ator pela sua atuação no curta dos Irmãos Pablo e Diego Müller, A Invasão do Alegrete.
O Diário da Fonte disse primeiro e repete: Miguel Ramos, nascido, criado e morador mais uma vez em Uruguaiana, é o maior ator do Brasil. Quando publiquei isso, falaram: menos, menos. Mas nos mantivemos firmes. Nos anos seguintes a essa afirmação, Miguel Ramos começou a colecionar kikitos em Gramado e prêmios em outros festivais, como o do Recife. Ele já tinha sido destaque antes pelo seu trabalho de teatro - a APCA lhe outorgou em 1975 o prêmio Revelação pela sua atuação na peça Mockimpott, de Peter Weiss, em São Paulo. Aí foi a vez do cinema.
Vi Miguel Ramos em cena pela primeira vez numa pequena peça montada no palco do grande salão do Colégio Santana. Fazia o papel de um engraxate, que disputava migalhas atiradas por alguém. Havia um monólogo no final, em que seu personagem lamentava a indiferença e a brutalidade humana na sociedade de classes. Ou seja, Miguel Ramos, do Brasil soberano, além de nascer ator, já nasceu crítico.
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