Recebo e-mail da assessoria da ex-deputada Angela Albino onde a parlamentar presta contas de sua atuação em 60 dias de parlamento. Achei legal e publico aqui:
Na sua última sessão como deputada nesta sexta-feira, 6 de agosto, a suplente Angela Albino usou a tribuna para um breve resgate do seu mandato. Ao longo desses sessenta dias, Angela participou da votação de projetos importantes, especialmente para categorias estaduais.
A deputada votou contra o Projeto de Lei Complementar 027/09, por acreditar que ele perpetua a disparidade salarial entre oficiais e praças. Também foi contrária à aprovação do Projeto de Lei Complementar 41/2008, que dispõe sobre as atribuições dos Agentes Prisionais e permite a terceirização no setor. Atendendo aos apelos dos profissionais do magistério, Angela recusou-se a votar a proposta que concedeu abono parcelado de R$ 100 à categoria.
Seu mandato abriu as portas para parcelas da população pouco lembradas dentro do parlamento, como as mulheres negras e os capoeiristas. Também debateu temas fundamentais para a população catarinense, a exemplo do financiamento para a saúde, a mobilidade urbana e a oportunidade de regulamentação de dezenas de trabalhadores através da Lei do Empreendedor Individual. Iniciativas como a proposição do Projeto de Lei que institui o Dia Estadual de Combate à Homofobia, Lesbofobia e Transfobia marcaram a posição do mandato em favor do respeito à diversidade.
A parlamentar demonstrou gratidão à equipe do gabinete da deputada Ana Paula Lima, que a acolheu, aos funcionários da Casa, aos deputados e ao Partido dos Trabalhadores pela oportunidade de assumir a vaga através do rodízio. Agradeceu ainda pela oportunidade histórica de ocupar uma cadeira em nome do PCdoB na Assembleia Legislativa. “O PCdoB quer trazer o seu acúmulo para ajudar a construir um projeto mais elevado para Santa Catarina, que contemple as mulheres, a população negra e a diversidade sexual. Queremos contribuir com o planejamento das nossas cidades”, disse.
Mínimo Regional
Apesar de não permanecer na Casa a tempo de votar o Projeto de Lei Complementar 30/2009, que estabelece o salário mínimo regional, Angela manifestou apoio à proposta. Para ela, o piso vai contribuir com o desenvolvimento da economia do Estado. “Para o Estado se desenvolver, é preciso fazer crescer o poder aquisitivo da população. Os argumentos contrários ao piso eram os mesmos utilizados contra a abolição da escravatura. A sociedade vai se adaptar”, acredita. A parlamentar garantiu ainda que vai trabalhar para mobilizar a sociedade em defesa da proposta. “Vamos construir a maioria lá fora e torcer para que essa vontade tenha maioria também aqui dentro do plenário”, disse a deputada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário